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    Depressão infantil: uma psicóloga ajuda identificar os sinais de que seu filho pode desenvolver a doença

    Cuidados e Bem-estar
    Saúde Infantil

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    Quem pensa que depressão é apenas uma fase vivida por adultos não poderia estar mais errado. A depressão é uma doença crônica e hereditária que pode atingir também as crianças. “É um transtorno de humor capaz de comprometer o desenvolvimento da criança e interferir na sua maturidade psicológica e social. O problema deve ser diagnosticado e tratado o quanto antes, pois compromete o dia a dia do paciente”, explica a psicóloga Cynthia Schincáglia.

    Sinais indicativos de uma depressão infantil

    A depressão pode se manifestar de várias formas nas crianças. Cynthia afirma que os sintomas são parecidos com os de um adulto, a grande diferença é que os pequenos, muitas vezes, não conseguem verbalizar o que estão sentindo. “É preciso que os pais e familiares estejam bem atentos às mudanças repentinas de comportamentos, tais como tristeza, choro constante sem motivo, falta de interesse em brincar ou ir à escola, dificuldade para dormir, entre outros”, explica. O diagnóstico é realizado por um psiquiatra infantil ou psicólogo com base nos sintomas apresentados e pela avaliação do comportamento da criança.  “Em uma lista com 13 possíveis sintomas, é preciso que a criança apresente pelo menos cinco para confirmar o diagnóstico”, diz.

    Em que momento surgem os primeiros sintomas?

    De acordo com Cynthia, a depressão infantil pode ser desencadeada por fatores genéticos e ambientais, como o ambiente familiar ou escolar, e gera sérios problemas para a s crianças e seus familiares. Pesquisas mostram que o problema está crescendo. De acordo com a Organização Mundial da Saúde, OMS, nos últimos 10 anos os diagnósticos em crianças entre 6 e 12 anos aumentaram de 4,5 para 8%. “O transtorno pode ser diagnosticado em crianças a partir de 4 anos de idade”, completa Cynthia.

    O papel da família no tratamento da depressão infantil

    O papel da família é fundamental, tanto na identificação dos sintomas e de mudanças no comportamento da criança, quanto no próprio tratamento, que deve ser acompanhado por um profissional. “É muito difícil para alguns pais aceitarem que seus filhos pequenos precisam de ajuda psicológica e eles acabam tentando resolver o problema por conta própria”, conclui. O diagnóstico precoce é fundamental para o sucesso do tratamento e os pais também precisam aderir ao tratamento, auxiliando o médico/psicólogo onde possível.

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