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    Convivendo com a depressão: Quais hobbies podem ajudar no tratamento da doença?

    Cabeça e Pescoço

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    Em um tratamento para depressão, o médico não indica apenas o uso de medicamento e psicoterapia. O profissional também recomenda práticas cotidianas que estimulem positivamente o paciente, no sentido de amenizar os sintomas do transtorno. Hobbies, ou seja, passatempos que a pessoa sente prazer em fazer, são sempre boas sugestões.  

    No entanto, é fundamental que esses hobbies sejam atividades não apenas prazerosas, mas efetivamente saudáveis para mente e corpo. “Parte importante do restabelecimento da pessoa que sofre por depressão é o retorno à sua vida usual, o que deve ser obtido por meio da promoção de hábitos saudáveis”, afirma o psiquiatra Eduardo de Castro Humes.

     

    Importância da regularidade nos exercícios para combater a depressão

     


    Segundo o profissional, a prática de atividade física é um dos pilares da orientação médica no combate à depressão. “Existem mais evidências científicas no sentido do benefício de caminhada, jogging ou corridas. Também há diversos mecanismos propostos para a ação terapêutica da atividade física, incluindo a liberação de endorfinas, mas ainda sem uma definição clara”, explica Humes.

    Além da endorfina, o organismo libera serotonina durante a prática de exercícios. Estes dois neurotransmissores são importantíssimos no combate à depressão, pois promovem sensações de prazer e bem-estar. Contudo, a atividade física só será realmente efetiva como parte do tratamento da doença caso seja realizada com regularidade. Caminhadas ou corridas devem ser feitas durante, pelo menos, 30 minutos em 3 dias da semana, no mínimo.

     

    Encontre o que te dá prazer

     


    É essencial que a atividade seja atrativa para o paciente, pois isso irá facilitar que ela seja mantida posteriormente, o que ajuda na prevenção de novos episódios depressivos. “Algumas pessoas aprendem novas línguas, outras buscam cursos de costura e cozinha ou passam a fazer artesanato. Não há uma resposta única para todos. Cada um sabe aquilo que te faz bem”, completa o psiquiatra.

     

    Dr. Eduardo de Castro Humes é psiquiatra e psicoterapeuta formado pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. CRM-SP: 108239
    Foto: Shutterstock

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