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    Depois da depressão: o que fazer para reduzir os riscos de reincidência?

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    Tristeza, desânimo, ansiedade, cansaço, medo e desejo de morrer são apenas alguns dos inúmeros sintomas e sinais que a depressão pode apresentar. É uma doença psiquiátrica, cujas possíveis causas, como alterações químicas e predisposição genética, ainda estão em investigação. Ela atinge cerca de 17 milhões de pessoas no Brasil e é considerada atualmente como o mal do século.

    Para dar adeus à depressão

    Apesar dos avanços no tratamento da depressão, a doença ainda pode voltar em alguns casos. É preciso evitar fatores desencadeantes e fortalecer outros para diminuir os riscos de reincidência. “Manter uma boa rotina alimentar, evitar excessos no álcool, ter bons relacionamentos, dormir bem, exercitar regularmente e ter boa autoestima são bons exemplos de aspectos protetores”, explica o psiquiatra Eduardo Aratangy.

    Por outro lado, muitos pacientes não apresentam desencadeantes claros. No entanto, dificuldades no trabalho ou na vida pessoal, problemas físicos e insônia podem fazer a depressão voltar. São chamados de eventos desencadeantes: “Desemprego, separação conjugal, dificuldades financeiras ou problemas de saúde podem provocar um quadro depressivo em pessoas predispostas ou em pessoas já acometidas anteriormente”, alerta o psiquiatra.

    A importância do apoio familiar

    Para reduzir os riscos de reincidência, é importante ficar de olho nos sintomas iniciais da depressão, que muitas vezes passam despercebidos. Irritabilidade, mudanças no sono, no apetite e no comportamento podem indicar a volta da doença. Ao percebê-las, um familiar deve alertar o paciente a procurar tratamento rapidamente, antes que o quadro se agrave.

    O apoio da família e dos amigos é fundamental para a manutenção do bem-estar e impedir a reincidência. “Acolher e apoiar essas pacientes é fundamental, já que o julgamento dos outros pode agravar a situação”, afirma Aratangy. Ele diz que muitos são chamados de fracos quando sofrem de um transtorno mental, ao contrário do que acontece com uma doença física.

     

    Dr. Eduardo Wagner Aratangy é psiquiatra, formado pela USP e atua em São Paulo. CRM-SP: 116020

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