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    Problemas respiratórios podem agravar a saúde cardiovascular de uma pessoa?

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    Para se curar de uma doença respiratória ou, nos casos em que isso não é possível, controlá-la, é preciso seguir à risca as medidas propostas pelo pneumologista para o tratamento. Mas, o que acontece quando esse problema desencadeia complicações também na saúde cardiovascular? Casos assim são comuns? O que fazer? Confira!

    Doenças respiratórias podem causar insuficiência cardíaca


    De acordo com o cardiologista Marcus Gaz, doenças respiratórias e cardiovasculares andam de mãos dadas: “Normalmente, um descompensa o outro. Ou seja, quem tem os dois tende a ter uma evolução pior e um tratamento mais complicado”. 

    O especialista cita como exemplo um paciente que fuma há muito tempo e desenvolve a doença pulmonar obstrutiva crônica, a DPOC. “Essa pessoa evolui, muitas vezes, para uma condição chamada cor pulmonale. A alteração da estrutura do pulmão dificulta o bombeamento do sangue e isso causa insuficiência cardíaca, especialmente da parte direita do coração. Isso é muito comum”, afirma o médico. 
    Além disso, pacientes com asma e que usam bombinhas como parte do tratamento podem ter arritmias e outros problemas cardíacos. “Esse paciente que tem problemas pulmonares e cardiovasculares é de difícil manejo. A gente precisa ponderar as medicações, descobrir as doses adequadas para que uma doença não descontrole a outra”, destaca Dr. Gaz. 

    E a COVID-19? Doença também atrapalha saúde cardiovascular?


    Embora o
    novo coronavírus e a infecção respiratória que ele causa, conhecida como COVID-19, ainda estejam em estudos, já se sabe que a doença pode causar miocardite, uma inflamação do coração que pode descompensar problemas cardíacos e até matar. O cardiologista cita ainda outro mecanismo de ação da doença: “Como qualquer infecção que afeta os pulmões, a COVID-19 também influencia no equilíbrio cardiovascular, descompensando a pressão arterial e provocando falta de ar e arritmias”.
    Pacientes com problemas cardiovasculares, como hipertensão, insuficiência cardíaca e doença arterial coronariana, estão entre os que mais têm risco de evoluir para casos graves de COVID-19. Por isso, o especialista segue as orientações do Ministério da Saúde e recomenda ficar em casa, em distanciamento social, e aplicando as medidas de higiene, como limpeza das mãos com água e sabão e uso de máscaras. 
     
    Referências:
    Ministério da Saúde: https://coronavirus.saude.gov.br/sobre-a-doenca#como-se-proteger

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