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    Colesterol: Com que frequência devemos realizar exames de controle?

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    O colesterol é um tipo de gordura presente no organismo humano fundamental para a realização de diversas funções. De sua totalidade, 70% é produzido pelo próprio corpo e o restante é proveniente de dieta. No entanto, existem dois tipos de colesterol, o “bom” (HDL) e o “ruim” (LDL), e isso deve ser controlado de forma saudável.

    Pacientes em tratamento devem fazer exames entre três e seis meses


    Como o colesterol alto é uma doença silenciosa, ou seja, sem sintomas, se torna ainda mais importante ter esse controle através de avaliações periódicas. “A frequência para avaliação varia. Se for uma situação de controle preventivo apenas, com pessoas em idade de 20 anos para cima e nível dosado dentro do normal, a verificação pode ser a cada cinco anos. Em caso de tratamento para controle terapêutico, entre três e seis meses”, afirma o cardiologista Rubens Mattar Jr.

    Apesar do colesterol alto não ter sintomas, na avaliação do exame físico dá para encontrar sinais na pele “como xantelasmas e xantomas tendinosos, arcos corneanos que podem ser expressão de aumento dos lípides sanguíneos”. O médico também explica que o nível do colesterol sanguíneo deve estar abaixo de 200mg, mas com uma ressalva: “É importante correlacionar as frações do colesterol HDL/LDL/VLDL e o grau de risco para que o médico oriente o tratamento com os níveis adequados de controle”.

    Dieta com carnes magras, frutas e verduras ajuda a combater colesterol alto


    Visto que 30% do colesterol produzido vem da alimentação, manter uma dieta saudável se faz essencial para diminuir os riscos de níveis elevados de colesterol e, consequentemente, doenças cardiovasculares. “Os alimentos indicados são carnes magras, grelhadas ou cozidas, leite desnatado, clara de ovos, frutas, verduras e legumes, castanhas e nozes em pequenas quantidades, além de fibras como aveia e trigo”.

    Já os alimentos que devem ser evitados são “carnes com gordura aparente (alcatra, contrafilé, picanha), embutidos (salsicha, linguiça, bacon, torresmo), vísceras (fígado, rim, miolo, miúdos), pele de aves, peixes e porco, frutos do mar, gema de ovo, frios, leite integral, manteiga e queijos amarelos, biscoitos amanteigados, folhados, sorvetes cremosos e chantilly”.

    Além da alimentação balanceada, Dr. Rubens recomenda a prática de pelo menos uma atividade física, com exercícios aeróbicos de 50 a 60 minutos de duração três vezes na semana, e usar medicação quando indicada para a redução dos níveis do colesterol. “Estatinas constituem hoje indicação preferencial, mas fibratos e inibidores seletivos da absorção do colesterol também são opções válidas”.

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