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    Qual é a diferença entre síndrome leucopênica primária e secundária?

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    A síndrome leucopênica se caracteriza pela baixa quantidade de glóbulos brancos (leucócitos) no sangue, mais especificamente quando o hemograma aponta que a contagem total de leucócitos está abaixo de 4.000 células por milímetro cúbico de sangue. Esta síndrome pode ser primária ou secundária, variando de acordo com as suas causas.  

     

    Causas das síndromes leucopênicas primária e secundária

     


    “Na síndrome leucopênica primária, as causas são geralmente genéticas. O problema nasce com o indivíduo e irá acompanhá-lo a vida toda. Pode acontecer por doenças genéticas ou mutações nas células que vão produzir os leucócitos.
    Já a secundária está associada a fatores externos”, informa a imunologista Roberta Rodrigues.
    A exposição do sistema imunológico a diversos fatores pode causar a síndrome leucopênica secundária. Infecções, como dengue, malária e gripe; quimioterapia e radioterapia; doenças  autoimunes, como lúpus e artrite reumatóide; hipo e hipertireoidismo; leucemias e tumores; além de medicamentos (antibióticos, antidepressivos, anti-hipertensivos, diuréticos e tranquilizantes), são alguns exemplos.

     

    Como as síndromes leucopênicas primária e secundária devem ser tratadas?

     


    Segundo a médica, o tratamento da síndrome leucopênica é diretamente focado na causa. Se o quadro for primário, de causa genética, avalia-se qual a série de leucócitos acometida, intensidade, associação com outras doenças e frequência de infecções. “Pode ser necessário uso de antibiótico preventivo constante para evitar infecções de repetição, assim como uso de estimulantes de medula óssea para produção de leucócitos. Existem casos que serão apenas observados. Mas cada caso deve ser individualizado”, explica Roberta.

    Na síndrome leucopênica secundária, o diagnóstico correto é fundamental para o tratamento adequado da doença de base. Conforme explica a especialista, em doenças de causa viral, como gripe e dengue, por exemplo, deve-se usar apenas sintomáticos e acompanhar a recuperação. Em infecções bacterianas, o tratamento com antibióticos é imprescindível. “Se a leucopenia é secundária a uma medicação, é preciso suspender ou substituir a mesma para obter melhora. O tratamento é exclusivo de acordo com a causa”, completa.

     

     

    Foto: Shutterstock

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