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    Sarampo: sintomas, tratamento e a importância da vacina

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    Desde 2016, o Brasil é considerado pela Organização Pan-Americana de Saúde (Opas) como um país livre da circulação do vírus do sarampo. Entretanto, essa certificação não deve ser motivo para deixar de lado o combate a essa doença. Em 2018, dois surtos foram reconhecidos pelo Ministério da Saúde em Roraima e no Amazonas e casos isolados da infecção foram diagnosticados em outros estados.

    Sarampo causa febre alta e manchas vermelhas no corpo


    Depois do contágio, são necessários dez dias, em média, para os sintomas aparecerem. “Os principais sintomas são tosse, coriza, conjuntivite,
    febre alta e manchas esbranquiçadas na mucosa da boca, chamadas de manchas de Koplik”, informa Flávia Bello, pediatra e especialista em Infectologia Pediátrica. Fraqueza e sensibilidade à luz também são comuns.

    Outro sintoma muito frequente são manchas espalhadas pelo corpo. Elas aparecem alguns dias depois do início dos sintomas catarrais, começando pela cabeça e evoluindo para o tronco. Qualquer pessoa pode contrair o vírus do sarampo, mas as crianças, especialmente aquelas que têm menos de cinco anos, costumam ser as mais afetadas.

    Vacinar os filhos é a melhor forma de prevenção do sarampo


    Segundo a médica, a melhor maneira de prevenir o sarampo são as vacinas tríplice e tetraviral, aplicadas gratuitamente nos postos de saúde. “Devem ser administradas duas doses a partir de um ano de vida para considerar um indivíduo protegido. É importante lembrar que o sarampo pode gerar complicações graves,
    como pneumonia, encefalite e até levar à morte, e que não há, atualmente, outra forma de prevenção”, alerta a profissional.

    Quem não foi vacinado e é infectado pelo vírus do sarampo deve se manter em repouso e reforçar a alimentação saudável, já que não existe um tratamento específico para a infecção. “Atualmente, o tratamento para o sarampo é de suporte, ou seja, com medicações para febre e hidratação. Em alguns casos, administra-se vitamina A”, explica a especialista.

    Dra. Flávia Bello é pediatra, graduada em Medicina pela Universidade Severino Sombra (USS) e com residência em Pediatria e Infectologia Pediátrica no Hospital Federal dos Servidores do Estado. CRM-RJ: 52-85057-8

    Foto: Shutterstock

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