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    Dengue, chikungunya e zika: aprenda a diferenciar as três doenças transmitidas pelo Aedes aegypti

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    O clima do Brasil, com predominância de altas temperaturas e muita umidade, é perfeito para a proliferação de insetos, como é o caso dos mosquitos Aedes aegypti, vetores de algumas doenças graves, especialmente comuns em estações mais quentes e com chuvas. Dengue, chikungunya e zica (ou zika): você conhece as características de cada uma? Sabe identificar os riscos e como funciona o tratamento?

     

    O que diferencia a Dengue, chikungunya e zica?

    A infecção por dengue pode ser assintomática, mas também pode apresentar sintomas leves ou graves, que podem levar à morte. “Geralmente, a primeira manifestação da dengue é febre alta (39° – 40°C), de início súbito, permanecendo de 2 a 7 dias, acompanhada de dor de cabeça, no fundo dos olhos, no corpo e articulações; prostração; erupção e prurido na pele; náusea e vômito”, explica o Dr. Daniel de Pinho Botelho. Alguns sinais podem indicar manifestações mais graves, como dor abdominal contínua e intensa, sangramento de mucosas, falta de ar e redução no volume da urina.

    Botelho explica que a febre Chikungunya também pode ser assintomática, mas quando presentes, os sintomas geralmente são febre alta de início súbito, fortes dores nas articulações, dor de cabeça, dores no corpo e manchas avermelhadas na pele. “Esta também pode ser transmitida pelo Aedes albopictus”, completa. Já as infecções pelo Zica vírus, geralmente não apresentam sintomas distintos, sendo suspeitos os pacientes que apresentem dor de cabeça, febre baixa, dores leves nas articulações, manchas avermelhadas pelo corpo, prurido e olhos vermelhos. “Podem ocorrer sinais e sintomas gerais como vômito e dor de garganta. Os pacientes podem permanecer com dores articulares por um tempo maior após a melhora geral do quadro”, diz o médico.

     

    A relação do Zica vírus com microcefalia

    O Ministério da Saúde confirma a relação entra a infecção pelo vírus e os casos de microcefalia, mas a Organização Mundial de Saúde e o CDC americano são mais cautelosos em fazer essa ligação. “Apesar de não ser um vírus novo, é recente a notoriedade que o Zica ganhou e, por isso, a literatura ainda é carente de estudos que possam comprovar definitivamente essa forte suspeita”, diz.

     

    Como é o tratamento?

     

    As três doenças são tratadas da mesma forma, baseada no alívio dos sintomas e prevenção de complicações graves, sendo a hidratação vigorosa o ponto chave para as três infeções. “Podem ser usados anti inflamatórios para o manejo da dor e da febre e anti-histamínicos para controle do prurido”, explica Botelho. Em todos os casos o uso de ácido acetil salicílico (AAS), a aspirina, é contra indicado pelo risco de manifestações hemorrágicas. Por isso, é fundamental que, ao primeiro sinal dos sintomas, você procure orientação médica.

     

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