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    A creche ajuda a fortalecer a imunidade das crianças?

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    A imunidade das crianças não é igual a dos adultos. Seu sistema imunológico ainda está se desenvolvendo e aprendendo a como reagir diante de ameaças, como vírus e bactérias. Enquanto estão em casa, as crianças estão mais protegidas, mas isso não dura para sempre. Em algum momento, elas começarão a frequentar creches e escolas diariamente. O contato com outras crianças, afinal, é benéfico ou prejudicial?

     

    Creche ajuda crianças a produzir anticorpos

     

    Quando as crianças passam a frequentar creches, é comum elas ficarem mais doentes. Por outro lado, a creche também pode ajudá-las a fortalecer a imunidade. “É normal acontecer das crianças que frequentam creche adoecerem mais. A creche expõe as crianças a vírus e bactérias diferentes daqueles que circulavam em seu ambiente familiar e, por isso, a criança acaba criando novos anticorpos”, afirma a pediatra Flávia Bello.
    Os anticorpos são a linha de defesa do organismo contra invasores, produzidos quando o corpo descobre que há uma ameaça e consegue identificá-la. No entanto, muitas vezes, a criança só tem o primeiro contato com os micro-organismos invasores ao começar a ir para a creche. É a partir daí que o corpo começará a produzir anticorpos específicos, que tornarão o organismo menos suscetível a adoecer em um próximo contato.

     

    Alimentação e higiene são importantes para a imunidade

     

    Quando o assunto é fortalecer a imunidade das crianças e, assim prevenir infecções e doenças, a alimentação exerce um papel fundamental, que pode ser complementado por medicações que estimulam o funcionamento do sistema imunológico. O ideal é reforçar a dieta com alimentos ricos em ferro, vitaminas e ácido fólico e diminuir o consumo de açúcar e gorduras.  
    Além disso, atitudes simples no dia a dia podem ser adotadas pelos pais e profissionais que trabalham nas creches para proteger as crianças. “Higienizar sempre e corretamente as mãos e os objetos de uso comum, como brinquedos, ferver chupetas, mamadeiras e outros utensílios individuais, mas que esporadicamente são divididos pelas crianças, é bastante importante”, completa Flávia.

     

    Dra. Flávia Bello é pediatra, graduada em Medicina pela Universidade Severino Sombra (USS) e com residência em Pediatria e Infectologia Pediátrica no Hospital Federal dos Servidores do Estado. CRM-RJ: 52-85057-8
    Foto: Shutterstock

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