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    Quais são os primeiros sintomas de autismo em crianças?

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    O autismo é um transtorno grave que afeta o sistema nervoso das crianças, prejudicando sua capacidade de se comunicar e interagir. Os sintomas podem surgir logo nos primeiros meses de vida do paciente e sua intensidade varia muito. Para controlar os sinais, é necessário submeter a criança a um tratamento específico que envolve uso de medicação e terapias comportamentais.
    “O transtorno do espectro autista (TEA) é uma condição neuropsiquiátrica que aparece precocemente nas crianças acometidas pelo quadro. A principal alteração que se pode observar, em geral, é um atraso no desenvolvimento da comunicação social. Em alguns casos, já é possível observar alterações em crianças menores de um ano de idade”, aponta a psiquiatra Luciana Staut.

     

    Primeiros sintomas do autismo

     


    Segundo a médica,
    o bebê pode apresentar falta de interesse por colo; falta de iniciativa para buscar a atenção dos seus pais ou cuidadores; alteração de sono (insônia ou sono muito agitado); preferência por um mesmo objeto ou brinquedo, com dificuldade para se interessar por outras coisas; além de um brincar de forma diferenciada (interessa-se mais por partes específicas de um brinquedo ou usa os brinquedos de forma inapropriada, por exemplo).

    Quando a criança cresce um pouco, pode demonstrar também atraso para desenvolver a fala; falta de intenção comunicativa; prejuízo da interação com outras crianças da mesma idade ou adultos; e falta de coordenação motora. “Vale ressaltar que é necessária a observação dessas características de modo continuado, levando em consideração outros fatores que possam estar associados. De modo isolado, o aparecimento de uma dessas características não significa que a criança tenha o TEA”, afirma Luciana.

     

    Investigação é essencial para definir o melhor tratamento para quadro de autismo

     


    A especialista destaca a importância de se investigar sempre que houver atraso no desenvolvimento psicomotor da criança. “Por se tratar de um transtorno espectral,
    existem vários níveis de intensidade dos sintomas. Portanto, em caso de dúvidas ou suspeitas, os pais ou cuidadores devem procurar um atendimento profissional para que se tenha a devida investigação e intervenção em caso de necessidade. Lembrando que o atraso do aparecimento da fala e da comunicação por si só já merece a atenção”, conclui.

     

    Dra. Luciana Cristina Gulelmo Staut é psiquiatra, formada pela Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), membro da Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP) e atende em Cuiabá. CRM-MT: 6734
    Foto: Shutterstock

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