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    Dia Mundial da Conscientização do Autismo: Saiba mais sobre o transtorno e o tratamento!

    Cuidados e Bem-estar
    Saúde Infantil

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    O autismo é um transtorno de desenvolvimento grave que afeta, principalmente, a capacidade de interação e comunicação. O quadro se manifesta sempre nos primeiros anos de vida, portanto não existe a possibilidade de surgir somente na adolescência ou fase adulta. Não há cura para essa condição, então o indivíduo apresenta os sintomas por toda a vida. Contudo, o tratamento adequado pode ajudar a amenizar as dificuldades.
    O indivíduo com autismo pode apresentar diversos tipos de dificuldade em função da sua condição, tais como irritabilidade excessiva, hiperatividade, transtorno de tiques, agressividade, distúrbios de sono graves, ansiedade, convulsões e compulsividade. Como tudo isso atrapalha significativamente a vida do paciente, são indicados remédios que amenizam esses sinais.  

     

    Uso de medicamentos em um quadro de autismo

     


    “A principal ferramenta que temos para usar quando falamos de TEA (transtorno do espectro autista) é o diagnóstico e as intervenções precoces”, afirma a psiquiatra Luciana Cristina Staut. “O tratamento pode envolver a presença de um médico, com uso de medicamentos, mas somente nos casos em que isso for julgado necessário”.

    O tratamento do autismo pode incluir o uso de medicamentos, mas não é possível curar o transtorno. Os remédios disponíveis ajudam a amenizar alguns comportamentos típicos do quadro, promovendo ao paciente uma melhor qualidade de vida.

     

    Tratamento de autismo deve ser individualizado

     


    O tratamento da criança com TEA deverá ser feito sempre individualizado, de acordo com as dificuldades de cada uma. Por exemplo, crianças que apresentam dificuldade para falar ou comunicar precisam de acompanhamento com fonoaudiólogo, enquanto aquelas com
    alterações comportamentais importantes necessitam de psicoterapia comportamental.
    “Caso haja prejuízo de habilidades motoras ou dificuldade em lidar com as atividades cotidianas, podemos intervir com terapia ocupacional. Atividades como equoterapia, natação, musicoterapia, entre outras, também ajudam bastante a melhorar os sintomas”, completa Luciana. Essas atividades, assim como os medicamentos, deixam o processamento do cérebro do paciente mais organizado, o que melhora o seu aprendizado e, inclusive, seu aproveitamento nas terapias.  

     

    Dra. Luciana Cristina Gulelmo Staut é psiquiatra, formada pela Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), membro da Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP) e atende em Cuiabá. CRM-MT: 6734

     

    Foto: Shutterstock

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