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    Autismo: como identificar os primeiros sintomas e vencer o preconceito?

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    Os primeiros sintomas do autismo costumam aparecer antes dos três anos de idade e envolvem, principalmente, defasagens na comunicação e interação social. “Os sinais também estão relacionados com comportamentos estereotipados e baixíssima tolerância a mudanças e frustrações. Apesar disso, podemos perceber diferenças importantes entre uma criança e outra”, comenta a psiquiatra Mariana Pizarro.

     

    Vencendo o preconceito contra o autismo

     


    A médica fala também sobre o preconceito em relação ao transtorno, que ainda existe na sociedade em geral, e o que fazer para quebrá-lo. “Penso que a melhor maneira de vencer o preconceito seja com informação. Quanto mais abertamente o tema for abordado, maior será a possibilidade de vencermos a exclusão”.

    Ao desmistificar alguns fatos sobre essa condição, é possível criar um ambiente mais propenso ao acolhimento dos indivíduos com autismo e, assim, eles podem efetivamente desenvolver a interação e comunicação com as outras pessoas. “Quanto maior a compreensão sobre o quadro, maiores serão as possibilidades de vencermos o preconceito e promovermos uma inclusão social verdadeira”, avalia Mariana.

     

    Atuação dos responsáveis e tratamento

     


    Segundo a psiquiatra, é essencial que os responsáveis estejam atentos aos sinais do transtorno para que a criança possa ser diagnosticada e tratada o quanto antes. “É muito importante que os responsáveis não demorem a buscar ajuda caso identifiquem qualquer sinal do transtorno. Quanto mais cedo o acompanhamento adequado for iniciado, maiores serão as chances da criança ter um desenvolvimento o mais saudável possível”.

    Quanto ao tratamento, vale destacar que não existe uma única forma definida como a mais indicada para o autismo. “Cada caso deve ser avaliado individualmente, pois a variedade de formas de apresentação é enorme. O mais importante, talvez, seja entender que a abordagem multidisciplinar costuma ser a que melhor traz resultados”.

     

    Dra. Mariana Pizarro é psiquiatra da infância e adolescência, formada pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). CRM: 5288523-1

     

    Foto: Shutterstock

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