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    Quais são as principais complicações que podem acontecer em pacientes com DPOC?

    Asma e Bronquite
    Sintomas

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    A doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) é uma síndrome caracterizada pela progressiva obstrução das vias aéreas, causando dificuldade para respirar. Segundo a Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT), cerca de 251 milhões de pacientes com DPOC morrem anualmente, sendo a terceira maior causa de morte no mundo. O diagnóstico em fases iniciais é fundamental para o tratamento. Por isso, é importante se atentar aos sintomas e possíveis complicações.

    Pacientes com DPOC podem ter mais infecções


    O pneumologista José Eduardo Martinelli explica que pessoas com DPOC podem desenvolver uma série de doenças respiratórias que se manifestam
    junto do quadro de bronquite crônica ou enfisema. “As complicações mais frequentes são as infecções, principalmente a pneumonia. Outras complicações são mais específicas, como os casos de pneumotórax e de enfisema de mediastino. O paciente também pode apresentar uma perda de peso progressiva, que é própria da evolução da doença”, afirma o médico. 
    As infecções, de acordo com Dr. Martinelli, podem contribuir para intensificar os sintomas da doença e piorar a qualidade de vida dos pacientes com DPOC. “O quadro pode ser agravado pela presença de uma infecção. Se houve um aumento na quantidade de secreção e mudança na sua cor, é recomendado introduzir medicações para evitar o desencadeamento de um quadro de insuficiência respiratória”, alerta o especialista.

    Cigarro é o principal fator de risco da doença


    Estima-se que 80% dos casos de DPOC decorram do
    tabagismo. No entanto, dificilmente os pacientes fazem a associação entre o cigarro e os indícios da doença. Os sintomas mais comuns são falta de ar, tosse crônica, catarro, pigarro na garganta e fadiga. A síndrome vai se instalando progressivamente no organismo e, por isso, é indicado que fumantes e ex-fumantes procurem um especialista assim que surgirem os primeiros sinais.
    O exame de espirometria é o mais usado para o diagnóstico da doença e permite que o médico verifique a capacidade pulmonar do paciente a partir da avaliação do fluxo de ar que entra e sai dos pulmões. A doença não tem cura, mas o tratamento pode aliviar e até reduzir alguns dos sintomas. Parar de fumar é imprescindível para impedir a evolução dos danos respiratórios, que em alguns casos podem ser irreversíveis.

    Dados da
    Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT): https://sbpt.org.br/portal/dia-mundial-dpoc-2018/

    Foto: Shutterstock

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