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    Asma e DPOC: é possível sofrer com os dois problemas respiratórios ao mesmo tempo?

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    Apesar de asma e DPOC serem dois problemas com algumas características semelhantes, cada um apresenta especificidades que os distinguem bastante. O paciente asmático nasce com essa condição, é algo hereditário e que, normalmente, se manifesta ainda na infância. Já o paciente com DPOC desenvolve o problema ao longo da vida e os sintomas tendem a aparecer em uma idade mais avançada. 

    Principais características que diferenciam asma e DPOC


    “De modo geral, não é possível que
    um paciente sofra com asma e DPOC ao mesmo tempo, pois há uma divisão clara entre ambas por características. A asma é uma doença hereditária. A criança nasce com o problema e, normalmente, manifesta os sintomas por volta dos nove meses até um ano e meio. Já a DPOC é uma doença que começa por volta dos 45/50 anos de idade, sem componente hereditário”, informa o pneumologista e geriatra José Eduardo Martinelli.

    Segundo o especialista, a asma pode durar por toda a vida ou entrar em remissão. Durante a remissão, as crises param de existir, mas existe a possibilidade de voltarem em qualquer outro momento da vida. “A remissão varia muito. Pode durar a vida toda ou por apenas alguns anos (sejam 10, 20, 30, 40 ou 50 anos). Inclusive, a remissão longa dá a falsa impressão de que a asma se inicia apenas na velhice, mas na realidade o que houve foi um retorno dos sintomas”, explica o médico. 

    A DPOC, por sua vez, além de ser adquirida, é uma doença que piora com o tempo. Em alguns casos, a DPOC (mais especificamente, a bronquite crônica) é acompanhada por broncoespasmo, ou seja, chiado no peito, tosse, expectoração, falta de ar, sinais clássicos da asma. “Algumas pessoas até nomeiam esse tipo de DPOC de bronquite asmática, mas isso não significa que uma doença dependa da outra ou que uma vai se transformar na outra”, afirma Martinelli.

    Tratamento medicamentoso


    Independentemente da doença, o paciente deve aderir ao tratamento adequado para controlar as crises e o quadro como um todo. De acordo com a Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT), a
    maioria dos pacientes asmáticos se beneficia de dois tipos de medicamentos: os controladores ou de manutenção e os de alívio ou de resgate. O mesmo se aplica à DPOC.   

     

    Dados da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT): https://sbpt.org.br/portal/espaco-saude-respiratoria-asma/

    Foto: Shutterstock

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