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    Paciente descobre diagnóstico errado 16 anos depois, enquanto tratava depressão

    Ansiedade

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    Se o desenvolvimento de um transtorno psiquiátrico já é bastante delicado para um paciente, imagine dois ou até três. Casos assim são possíveis e recebem o nome de comorbidades, ou seja, quando mais de uma doença surge em um mesmo paciente, demandando muita atenção médica e tratamentos rigorosos para todos os problemas.

     

    Ansiedade provoca sintomas físicos e mentais

     

    Foi o caso de Renata U., de 32 anos. A moradora de Mauá, município da região metropolitana de São Paulo, descobriu, no começo da adolescência, que tinha um problema de saúde. “Quanto tinha 12 anos de idade, fui diagnosticada com epilepsia. Sempre tive crises e fazia uso de medicamentos para controlá-la”, afirma.

    A doença transformou a rotina da estudante de Pedagogia, que passou a lidar com crises de ansiedade. Segundo o psiquiatra Diego Freitas Tavares, a ansiedade extrema faz com que uma pessoa seja sempre pessimista e traz ainda outras consequências. “Alguém ansioso fica apreensivo e preocupado o tempo todo. O corpo fica tenso, agitado, com palpitação, tontura, tremores, falta de ar e dor no peito”, explica.

     

    Ansiedade em níveis extremos pode impossibilitar atividades simples

     

    Renata enfrentava muitas crises de ansiedade e se tornou dependente da ajuda de outras pessoas. “Eu não conseguia sair sozinha nem tomar banho sozinha”, lembra. A vida da estudante mudou completamente em 2013, quando seu pai faleceu. A jovem entrou em depressão profunda e começou a fazer tratamento com psiquiatras, psicólogos e neurologistas.

    A moradora de Mauá realizou diversos exames ao longo do tratamento e descobriu que tinha sido diagnosticada incorretamente na pré-adolescência. A epilepsia era, na verdade, ansiedade exagerada, que acabava provocando as crises. Hoje, em suas palavras, a vida “melhorou 97%”. “Eu tinha muitas crises de ansiedade. Durante esse tratamento, tive ótimos resultados. Estou bem melhor, consigo realizar minhas atividades sozinhas e agora sou feliz”, destaca Renata.

    Foto: Shutterstock

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