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    Não respeitar a dosagem dos remédios pode comprometer o tratamento do transtorno do pânico?

    Ansiedade

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    O respeito à dosagem dos medicamentos indicada pelo médico é crucial para ter sucesso não apenas no tratamento do transtorno do pânico, mas de toda doença que exige o uso de remédios. Tomar uma quantidade maior, menor ou simplesmente interromper abruptamente o uso já iniciado da medicação trará prejuízos ao tratamento.  

    Paciente pode ter recaída ao desrespeitar a dosagem dos remédios

    No transtorno do pânico, acontecem crises espontâneas e, muitas vezes, sem fatores precipitantes de sintomas de medo intenso, podendo variar de vários ataques ao dia até poucos episódios no ano. Uma vez que se inicia o tratamento medicamentoso e o paciente fica assintomático, as medicações são mantidas na dose em que se obteve melhora, por um período aproximado de oito a 12 meses”, afirma a psiquiatra Cláudia Chaves.

    Em muitos casos, os pacientes interrompem abruptamente o uso da medicação e ficam sem acompanhamento médico, o que é bastante prejudicial. Nessas situações, podem acontecer recidiva dos sintomas ou até uma piora do quadro. “Portanto, o ideal é manter o acompanhamento e respeitar a dosagem prescrita pelo médico”, aconselha a especialista.

    Importância dos medicamentos no tratamento do transtorno do pânico

    O uso de remédios é importante para conseguir amenizar os sintomas desse tipo de transtorno com eficácia. “A medicação é um fator importante para cessar as crises e dar a possibilidade ao paciente de conseguir manter suas atividades diárias. Em casos mais graves, às vezes, utiliza-se medicação para cessar a crise, que depois será reduzida gradativamente”, afirma a psiquiatra.

    No entanto, o tratamento do transtorno do pânico e de outros transtornos de ansiedade serão mais eficientes quando combinarem o tratamento farmacológico ao tratamento psicoterapêutico. “Outras medidas que auxiliam são técnicas de respiração para os momentos de crise, prática de meditação, técnicas de relaxamento e atividade física”, completa Cláudia.

    Dra. Cláudia Chaves Dallelucci é médica psiquiatra, formada em Medicina pela Universidade de Mogi das Cruzes (UMC) e mestranda em Psiquiatria pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). CRM-SP: 151077

    Foto: Shutterstock

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