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    Como distinguir a ansiedade normal de algum transtorno que pode precisar de ajuda médica?

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    Diante de situações difíceis, desconhecidas ou que representam um desafio, sentir ansiedade é absolutamente normal. O famoso frio na barriga ou a sensação de estar com as mãos suadas é bastante comum e, às vezes, até em situações relativamente simples, como na véspera de uma viagem ou o primeiro dia em um novo emprego. No entanto, quando é que a ansiedade pode ser prejudicial? “A pessoa deve ficar atenta se essas sensações surgirem sem causa aparente ou uma ameaça desconhecida”, explica a psiquiatra Maria Cristina De Stefano.

    O que é a ansiedade?

    A ansiedade é um transtorno, podendo ser de pânico, fobia social, ansiedade generalizada, entre outros. “É comum sentir medo, ficar apreensivo, ter sudorese, taquicardia e agitação antes de decisões, provas ou acontecimentos importantes”, explica a psiquiatra.

    A situação começa a ficar preocupante quando o quadro de ansiedade se repete com frequência e sem motivos concretos. “Existem diferentes formas de manifestações dos sintomas e sinais da ansiedade, que podem ser físicos (corporais), emocionais (sentimentos, pensamentos, sensações psíquicas) e comportamentais (atitudes, atuações, ações, gestos)”, lista a profissional.

    Como a vida pode ser afetada?

    Maria Cristina explica que as causas exatas dos transtornos de ansiedade ainda são pouco conhecidas, mas há o fator genético e a exposição a situações de trauma ou estresse constante como alguns dos motivadores. “Além disso, pessoas com temperamento forte, controladoras, inflexíveis e que sofreram alguma experiência traumática são mais vulneráveis aos riscos”, diz.  A ansiedade também faz com que o indivíduo sinta-se menos feliz no relacionamento, tornando-se mais propenso a conflitos e impedindo-o de estabelecer intimidade com outras pessoas.

    O tratamento para a ansiedade

    É preciso buscar ajuda de um profissional para fazer o diagnóstico e indicar se há a necessidade de tomar medicamentos. “O tratamento, que depende da causa da ansiedade e do grau de intensidade, pode ser feito com medicamentos e psicoterapia específica”. As medicações ajudam no controle dos sintomas da ansiedade. “É possível utilizar ansiolíticos, tanto benzodiazepínicos (BZD) como não BZD, antidepressivos que têm ação sobre a ansiedade, estabilizadores de humor, antipsicóticos, entre outras substâncias”, diz. A psiquiatra reforça que é importante verificar se a ansiedade é bioquímica, psicológica ou ambas e tratá-las da forma correta.

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