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    A ansiedade, se não for tratada, pode se agravar com o tempo?

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    A ansiedade é uma sensação que, de uma forma ou de outra, faz parte da vida de todas as pessoas. No entanto, existem casos que atingem níveis exagerados e se tornam verdadeiros problemas, gerando sintomas físicos e atrapalhando a rotina e a convivência com amigos e familiares. Alguns destes quadros podem se agravar com o tempo se não forem tratados.

     

    Ansiedade se agrava de acordo com experiências do paciente

     


    “Algumas pessoas têm quadros leves de ansiedade que vão se agravando com o passar do tempo. Outras têm algum
    grau de ansiedade que se mantém da mesma forma por muito tempo e também existem pessoas que iniciam um quadro ansioso leve e evoluem para sintomas graves, até com a possibilidade de eventuais crises de pânico”, afirma a psiquiatra Cláudia Chaves.
    De acordo com a especialista, a forma como cada quadro de ansiedade se comporta ao longo do tempo varia conforme as vivências de cada indivíduo e também com a forma como cada paciente lida com determinadas situações estressantes do dia a dia, como a perda de um emprego, um rompimento familiar ou até mesmo um assalto.

     

    Como o médico faz o diagnóstico da gravidade da ansiedade?

     


    O nível da ansiedade será avaliado pelo psiquiatra a partir do tipo de prejuízos que o paciente apresenta nas atividades diárias. “Algumas pessoas apresentam sintomas (tremores,
    agorafobia, sudorese, taquicardia) somente quando expostas a determinadas situações. Outras apresentam sintomas mesmo sem nenhum fator desencadeante”, explica a profissional. Há ainda um terceiro grupo que experimenta ansiedade em locais públicos ou com muitas pessoas, o que é considerado um quadro mais grave.
    Independentemente da gravidade do quadro, é importante procurar auxílio médico para avaliar a necessidade de tratamento. Segundo a psiquiatra, as medidas indicadas para tratar a ansiedade não mudam, necessariamente, do nível leve para o grave. “O que pode acontecer é que casos mais graves, às vezes, precisam de acompanhamento mais próximo e de afastamento das atividades de trabalho por um período”, afirma. Boa alimentação, prática de atividades físicas e meditação são medidas importantes e que, normalmente, apresentam bons resultados, tanto no controle da ansiedade como na qualidade de vida geral do paciente.

     

    Dra. Cláudia Chaves Dallelucci é psiquiatra, formada em Medicina pela Universidade de Mogi das Cruzes e atua no Programa de Orientação e Atendimento a Dependentes da UNIFESP (PROAD). CRM-SP: 151077

     

    Foto: Shutterstock

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