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    Como a ansiedade pode prejudicar seu desempenho no trabalho?

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    Os transtornos de ansiedade estão entre as doenças mais comuns da Psiquiatria. Algumas pessoas apresentam, por exemplo, crises de ansiedade no transporte público, enquanto outras têm uma intensificação dos sintomas no trabalho, como nos quadros de fobia social, o que pode prejudicar não apenas o desempenho individual como toda a dinâmica do ambiente de trabalho.

    Ansiedade leve ou moderada pode estremecer relação com colegas de trabalho


    Pressão para cumprir metas, a falta de valorização, uma promoção recente e dificuldades no trabalho podem fazer com que a
    ansiedade atinja níveis preocupantes e, assim, atrapalhar o andamento de projetos e prejudicar a relação com o chefe e com os colegas, formando uma bola de neve.

    No entanto, há casos em que a ansiedade leve e moderada não tem relação com o trabalho, mas suas consequências acabam refletindo também no desempenho profissional e, em determinadas situações, será necessário ser afastado temporariamente da profissão.

    “Pode ser necessário afastamento, porém a maioria dos pacientes remite rapidamente com o tratamento. É importante salientar que, apesar de uma parcela significativa dos pacientes remitir com a medicação, sem tratamento psicoterapêutico, as crises podem voltar a acontecer”, afirma a psiquiatra Claudia Chaves Dallelucci. A associação entre terapias e medicação é a mais indicada para tratar os transtornos de ansiedade com sucesso.

    Terapia e medicamentos são a principal forma de tratar a ansiedade


    Além do tratamento acompanhado por um médico, mudanças na vida do paciente podem melhorar significativamente a saúde e o desempenho no trabalho. “Buscar formas de lidar com o estresse crônico, como
    exercícios físicos, engajamento em atividades que deem prazer e possuir um círculo de pessoas próximas, pode auxiliar no alívio dos sintomas ansiosos”, recomenda a profissional.

    Técnicas de relaxamento, que trabalham a respiração e a meditação, como o yoga, também costumam ter bons resultados, especialmente se aliadas a uma boa alimentação, reduzindo a frequência das crises de ansiedade leve e moderada. Claudia lembra ainda que o sintoma, em níveis normais, funciona como um sinal de alerta ao corpo diante de uma ameaça e não é considerado necessariamente uma doença.  

    Dra. Claudia Chaves Dallelucci é psiquiatra, formada em Medicina pela Universidade de Mogi das Cruzes (UMC) e atua no Programa de Orientação e Atendimento a Dependentes da Unifesp (Proad). CRM-SP: 151077

    Foto: Shutterstock

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