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    Quanto mais idosa for a pessoa, maiores as chances de desenvolver Alzheimer?

    Alzheimer

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    O mal de Alzheimer é uma doença que surge em pessoas de idade mais avançada, já na velhice, tendo como principal sintoma a perda gradativa da memória. “O fator de risco mais importante para o desenvolvimento do Alzheimer é a idade. Portanto, quanto maior a idade, maior a probabilidade de desenvolver a doença”, afirma o geriatra José Eduardo Martinelli.

     

    Alzheimer pode se iniciar antes da velhice

     

    Não se sabe exatamente o motivo para a idade ser o fator de risco mais importante para a doença, mas a perda gradativa da função cerebral com o passar dos anos ajuda a evidenciar essa relação. “As perdas de neurônios e sinapses contribuem para o desenvolvimento da doença em pessoas mais velhas, além de alterações anatomopatológicas, como a formação das placas senis e emaranhados neurofibrilares”.


    O Alzheimer pode surgir em idades menos avançadas também, apesar disso ser menos comum. Quando há um início precoce, a evolução costuma ser mais rápida. “Normalmente, o Alzheimer de início tardio evolui mais lentamente, pois os indivíduos mais velhos apresentam uma reserva cognitiva maior do que aqueles com menos de 65 anos de idade”.

     

    Tratamento do Alzheimer em diferentes idades

     

    A terapêutica medicamentosa é a mesma tanto num caso como no outro, isto é, tanto no Alzheimer de início precoce, quanto no de início tardio. A eficácia da resposta depende da diagnóstico e do início do tratamento serem feitos precocemente. “O mesmo vale para a terapêutica não medicamentosa. Esta deve priorizar a sociabilidade, que nas fases iniciais da demência traz mais resultado do que nas fases tardias”, afirma.

     

    A diferença entre a pessoa mais jovem e a mais idosa com Alzheimer, que coloca a mais velha em desvantagem, é que o idoso normalmente apresenta outras doenças concomitantes, muitas vezes fazendo uso de vários outros medicamentos. “Isso pode gerar interações medicamentosas com reações adversas ao tratamento do Alzheimer”, completa Martinelli.

     

     

     

    Foto: Shutterstock

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