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    Repelente: qual é a maneira correta de aplicar o produto? Quantas vezes ao dia?

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    Enjoos, cansaço, febre alta e dores no corpo são apenas alguns dos sintomas provocados pela dengue. Como forma de se prevenir, além de eliminar locais que acumulam água parada, que ajudam na proliferação do mosquito da dengue e de outros insetos, é importante também manter o corpo protegido com a ajuda dos repelentes.

    Repelentes à base de Icaridina duram até 13 horas na pele


    As recomendações para o uso de repelentes mudam conforme a idade. “Em geral, o uso de repelentes deve ser evitado nas crianças menores de dois anos, utilizando-os apenas em situações especiais, com orientação e acompanhamento médico. Bebês com até seis meses só devem usar mosquiteiros e roupas protetoras”, afirma o infectologista e epidemiologista Bruno Scarpellini.

    Já adultos, idosos e crianças com mais de dois anos podem usar os repelentes, reaplicando-os de acordo com o tempo de duração indicado pelo fabricante. Os produtos feitos com Icaridina com 30% de concentração, por exemplo, fornecem uma proteção de até 13 horas. Já os repelentes à base de DEET permanecem na pele por somente quatro horas e não devem ser aplicados mais de três vezes ao dia em crianças entre dois e 12 anos.

    Lavar as mãos sempre após passar o repelente


    Na hora de aplicar os repelentes, algumas dicas a ajudam a tornar seu uso mais correto. “Aplicar a quantidade e intervalo recomendados pelo fabricante e, em locais muito quentes ou em crianças que suam muito, recomenda-se reaplicações mais frequentes”, aconselha o especialista. Além disso, evite colocar a substância nas mãos e sempre lave-as depois da aplicação.

    O uso dos repelentes com um hidratante ou filtro solar também requer certa atenção. Pode-se espalhar o protetor primeiramente e, depois de 20 a 40 minutos, passar o repelente. Os repelentes reagem com os protetores solares e acabam reduzindo seu efeito quando aplicados juntos”, lembra Scarpellini. É importante também evitar passar o produto perto da boca, dos olhos, das genitais e em feridas.
    Dr. Bruno Scarpellini é infectologista e epidemiologista, pesquisador e epidemiologista do Laboratório de Retrovirologia da Escola Paulista de Medicina/Unifesp. CRM-RJ: 5271607-3.
    Foto: Shutterstock

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