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    Por que remédios para calvície podem causar impotência?

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    Como a calvície afeta um grande percentual de homens depois de certa idade, há muitas buscas por remédios próprios para tratar a queda de cabelo. No entanto, tais medicamentos são comumente associados à impotência sexual, o que por si só acaba sendo um motivo significativo para que muitos tenham receio em utilizá-los.

    Casos de impotência por remédio de calvície são poucos


    Contudo, ainda não se sabe ao certo o grau dessa relação entre os fármacos que combatem a calvície e a dificuldade de ereção. Em geral, os estudos dedicados ao tema apontam números baixos de casos de disfunção por conta do uso desses produtos. De todo modo, existem situações que indicam esta correlação, então é bom estar seguro antes de iniciar o tratamento.       

    A dermatologista Gabriella Albuquerque dá um exemplo que ilustra bem esse quadro: “Há um medicamento que surgiu para câncer de próstata e que também promove melhora da calvície masculina. A dose para câncer é de 5mg e para calvície, 1mg. Apenas 1,8% dos pacientes que tomam a dose menor podem vir a ter impotência sexual, a qual é reversível após a suspensão do fármaco. Na dose de 5mg, a disfunção é percebida com mais frequência”.

    Observar a ereção durante as manhãs é importante


    Quem de fato desenvolve a impotência em função do remédio para calvície tende a ficar abalado, afinal, tudo costuma mexer muito com o ego masculino. Gabriella indica uma conduta prática no intuito de lidar bem com a questão: “Para evitar qualquer situação constrangedora, é importante observar a ereção matinal, já que durante o ato sexual o fator psicológico também conta. Caso o paciente sinta uma redução, sugiro suspender o medicamento”.

    Como os casos são poucos, os pacientes jovens que desejam manter o volume do cabelo podem tomar o medicamento após uma avaliação de seus exames de sangue. “Desta forma, verifica-se se as transaminases estão ‘ok’, até porque o remédio é metabolizado pelo fígado. Mas é importante salientar que isso vai muito do critério do paciente. Um paciente orientado costuma ter boa aceitação ao medicamento”.
    Dra. Gabriella Albuquerque é dermatologista formada pela Universidade Federal Fluminense (UFF), membro da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) e atua no Rio de Janeiro. CRM-RJ: 71503-4 – http://gabriellaalbuquerque.com.br/
    Foto: Shutterstock

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