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    O que pode acontecer ao exagerar na dose do remédio para calvície?

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    A calvície, também chamada de alopecia androgenética, é famosa por causar queda excessiva de cabelo. Como o problema pode provocar um incômodo e um constrangimento grandes, muitas pessoas recorrem a um remédio para calvície para tentar sanar a perda dos fios e trazer maior conforto estético. Porém, a ansiedade em busca do crescimento capilar pode incentivar o exagero na dose dos medicamentos e o resultado pode não ser o desejado! A dermatologista Juliana Fonte alertou sobre os perigos de não seguir a prescrição médica. Confira!

    Produto para calvície em excesso: efeitos colaterais e resultado comprometido

    Existem algumas medicações para calvície disponíveis no mercado e Dra. Juliana destaca um deles para a calvície masculina: “A finasterida atua no couro cabeludo bloqueando a ação da enzima 5-alfa-redutase, responsável por transformar a testosterona em dihidrotestosterona – hormônio relacionado ao afinamento dos fios”.
    Porém, seu uso deve ser acompanhado com atenção, pois até mesmo a dose correta pode gerar efeitos colaterais. “Diminuição da libido, disfunção erétil, distúrbios da ejaculação, sensibilidade e aumento das mamas, dor testicular, infertilidade e/ou baixa qualidade do sêmen” são listadas pela dermatologista. 
    Esses efeitos costumam desaparecer após a suspensão do tratamento. Entretanto, exagerar na dose do remédio para calvície pode não só intensificar os sintomas como comprometer os resultados, fazendo com que os cabelos não cresçam ou até mesmo voltem a cair. Por isso, é muito importante seguir a posologia indicada pelo médico. 

    Remédio para calvície sem prescrição pode prejudicar o couro cabeludo

    Além de exagerar na dose, outra prática que pode causar problemas e agravar a calvície é fazer uso de medicamentos sem prescrição. Somente o dermatologista pode indicar qual é o melhor tratamento e o mais indicado para cada caso. Além disso, a alopecia androgenética precisa de diagnóstico especializado, já que outros problemas também podem causar queda de cabelo, como a alopecia areata, por exemplo. “É importante fazer avaliação médica e coleta de exames para definição do melhor tratamento e seguir acompanhamento médico durante o uso das medicações”, explica Dra. Juliana.
    Além disso, o quadro pode ser agravado caso a medicação não seja dosada por um especialista, inflamando o couro cabeludo e desenvolvendo reações desagradáveis, como a dermatite seborreica e a caspa. Em casos mais intensos da doença, também é possível verificar com o dermatologista sobre a opção do implante capilar, alternativa que também deve ser tomada com cautela. Siga as orientações de seu especialista sobre como e com que frequência devem ser aplicadas as medicações e volte ao profissional regularmente para dar continuidade ao tratamento.

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