Os primeiros sinais da calvície surgem logo na adolescência. Mas, nem sempre a perda dos fios fica logo evidente, já que os cabelos costumam ficar mais ralos e o couro cabeludo mais aberto ao longo do tempo. Estima-se que só por volta dos 40 ou 50 anos de idade que a condição fica mais aparente, faixa etária em que geralmente um especialista é procurado.
Não seguir a prescrição médica para o tratamento da calvície pode gerar problemas
A queda dos cabelos representa também uma questão estética, afetando a autoestima de muitas pessoas. É comum buscar tratamentos alternativos ou exagerar no uso dos produtos tópicos como uma tentativa de compensação. No entanto, usar uma quantidade menor do que a necessária, seja por esquecimento ou qualquer outro motivo, pode afetar o tratamento.
A dermatologista Andrea Godoy alerta que mudanças na prescrição do tratamento podem prejudicar o paciente: “Isso pode gerar alguns problemas como o surgimento de pelos em locais indesejados, alergias, reações e até aumento da queda por irritação”.
“O tratamento prescrito por um profissional deve ser seguido da forma sugerida. Há alguns fatores, como a vida média do medicamento e possibilidade de interação entre remédios diferentes, que podem provocar reações adversas. Por isso, quanto mais disciplinado e comprometido for o paciente melhor para o tratamento”, explica Dra. Andrea.
Ter uma alimentação saudável pode ajudar
Além do uso de medicamentos prescritos pelo médico, alguns cuidados no dia a dia podem ajudar no tratamento de calvície. Ter uma alimentação balanceada, rica em nutrientes como biotina, ômega 3, vitamina C e vitamina E, colabora para uma boa saúde capilar. Também é importante manter uma rotina de higiene com os fios para evitar o aparecimento de problemas como a dermatite seborreica (caspa) e a oleosidade excessiva, que fragilizam os cabelos.
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