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    Você sabe o que é DPOC? Entenda mais sobre a doença pulmonar que afeta milhões de brasileiros

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    A Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) afeta cerca de sete milhões de brasileiros e está diretamente associada ao tabagismo. Como seus sintomas não são alarmantes no início, o paciente acaba procurando o especialista depois de anos de vício, o que acaba dificultando o tratamento. “A DPOC tem origem inflamatória e sua principal causa é a fumaça dos cigarros e aquela originada da queima de biomassa (incêndios, cozimento de alimentos em fogões a lenha em ambientes fechados, queima de lenha para aquecimento)”, explica o pneumologista Dr. Arnaldo Noronha, do Rio de Janeiro

    O tabagismo é o principal causador da DPOC, mas, em alguns casos, a doença pode ter origem genética. “Há certas deficiências de substâncias protetoras dos pulmões, como a  ‘alfa 1 antitripsina’, que pode causar a DPOC”, acrescenta.

    Quais são os sintomas das DPOC?

    De acordo com Noronha, o principal sintoma da DPOC é a falta de ar e o cansaço, principalmente, durante os esforços físicos. “Tosse e expectoração em abundância podem ocorrer. Muitas vezes, o paciente percebe a doença apenas em estágios avançados, pois ao longo do tempo ele vai evitando o desconforto, reduzindo suas atividades e se adaptando sem perceber. Um dia se percebe com a falta de ar e cansaço nas atividades cotidianas como tomar banho, subir um lance de escada, carregar compras, etc”, afirma o médico.

    Campanha antitabagismo é a melhor prevenção para DOPC

    O ideal para prevenir a doença é busca por informação e campanhas antitabagismo. Exigir ambientes mais saudáveis para o trabalho também é essencial. “Prover condições para que populações mais carentes de recursos não usem fogões ou aquecedores sem adequada exaustão”, ressalta o pneumologista.

    Segundo o médico, o tratamento básico da doença se faz com medicações broncodilatadoras inalatórias, que podem ter curta duração de efeitos, precisando de repetidas doses durante o dia, ou de ação longa, que podem ser usadas duas ou, até, só uma vez ao dia. “Em casos selecionados, podem ser usados derivados de cortisona, também sob a forma inalatória, e reposição intravenosa de alfa 1 antitripsina, além de drogas anti-inflamatórias específicas para a DPOC”, finaliza.

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