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    Quais são as principais contusões musculares que podem acontecer durante a prática de esportes?

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    Por mais que a prática esportiva seja uma forma importante de condicionar o corpo e torná-lo mais resistente, o esforço repetitivo, principalmente na mesma região, tende a gerar desgaste, o que pode culminar em algum tipo de lesão. As contusões musculares são muito comuns entre os esportistas e podem ser classificadas em alguns tipos.

    As lesões musculares são descritas em graus de lesão, ou quantidade de fibras musculares acometidas. O grau 1, ou estiramento, gera um acometimento pequeno de fibras (até 5% das fibras musculares); o grau 2, popularmente conhecido como distensão, resulta em um acometimento maior de fibras lesadas, porém não ultrapassando 50% das fibras musculares. Já o grau 3, ou ruptura, provoca um acometimento maior do que 50% das fibras musculares”, informa o ortopedista Mauricio Raffaelli.

     

    Causas e riscos das contusões musculares esportivas

     


    Segundo o especialista, essas lesões costumam ocorrem potencialmente por dois fatores: trauma (agressão direta ao músculo acometido) ou sobrecarga muscular (excesso de atividade). “Este segundo fator é o famoso ‘overtraining’, sobrecarga aguda com atividade maior que o suportado pela musculatura”, afirma Raffaelli.

    O médico aponta que as contusões musculares estão relacionadas com aproximadamente 50% dos afastamentos das atividades esportivas, o que deixa claro que seu impacto na função muscular e articular é muito grande. “Uma musculatura agredida dificulta ou impede um movimento articular normal e as atividades do membro acometido, seja por não conseguir realizar os movimentos (em caso de rupturas musculares), inchaço ou dor”.

     

    Tratamento das contusões musculares esportivas

     


    O tratamento dessas lesões
    varia de acordo com o grau de lesão presente, local acometido e necessidade de atividade física do atleta. Segundo o ortopedista, as lesões musculares, em geral, são tratadas com repouso, uso de medicação para alívio da dor e inflamação local, fisioterapia para melhora da função muscular e retorno à atividade física. “Em casos muito seletos em que exista uma lesão mais grave, a cirurgia pode ser necessária”, conclui.

     

     

    Foto: Shutterstock

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