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    O que é cotovelo de tenista? Ortopedista explica o problema!

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    Você já ouviu falar em cotovelo de tenista? Trata-se de uma condição, chamada de epicondilite lateral, que provoca a inflamação dos tendões do cotovelo. É um dos problemas mais comuns na região e atinge especialmente adultos a partir da meia-idade. O cotovelo de tenista pode provocar sintomas, como fraqueza, rigidez e dor, que pode piorar progressivamente e afetar até o braço e a mão.

    Movimentos repetitivos do tênis podem lesionar o cotovelo


    A complicação surge por diversos motivos. “As causas mais comuns são traumatismo direto ou, no caso dos tenistas, a mudança de qualquer parâmetro da raquete ou técnica de jogo”, explica o ortopedista, traumatologista e especialista em Medicina Esportiva Roberto Ranzini. Durante os movimentos, a contração repetida dos músculos do braço e do antebraço sobrecarrega os tendões do cotovelo e provocam lesões.

    Apesar do nome, os jogadores de tênis não são os únicos capazes de sofrer com o problema. “Toda atividade profissional ou esportiva que realize movimentos repetitivos dos músculos extensores do punho e dedos pode levar ao desenvolvimento da epicondilite lateral”, alerta o médico. Jogadores de golfe, tênis de mesa, badminton e profissionais que utilizam o computador durante muitas horas também podem desenvolver a condição.

    Tratamento para cotovelo de tenista passa pelo repouso


    O tratamento para a epicondilite lateral passa pelo uso de medicamentos anti-inflamatórios e tiras de velcro no início, além de repouso, bolsas de gelo e analgésicos para aliviar a dor. Injeções de corticosteroides e sessões de fisioterapia também são indicados. Caso pratique tênis ou outro esporte, é importante avaliar os movimentos que estão sendo realizados durante a prática para reduzir a sobrecarga no cotovelo.

    Para os jogadores de tênis, o tratamento também tem como objetivo a redução dos treinos. “Normalmente, é preciso diminuir a prática para que o tratamento fisioterápico produza resultados rápidos. Quando o tratamento é instituído logo após o início dos sintomas, é até possível continuar treinando”, afirma Ranzini. Mas, para casos mais crônicos, é necessário suspender a prática esportiva.

     

     

    Foto: Shutterstock

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