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    Dificultando o contágio: quanto tempo o vírus do herpes sobrevive fora do corpo?

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    Febre, ardência, queimação, bolhas e aftas na região da boca e na gengiva são alguns dos sintomas que podem indicar um primeiro contato do corpo com o vírus herpes simples. A infecção é causada pela transmissão do vírus por meio do contato com a mucosa oral ou genital, mas pode não apresentar sintomas.

    Os tipos de vírus

    Segundo o infectologista Taylor Olivo, o herpes simples é classificado em dois tipos: “O HSV-1 é adquirido mais frequentemente e de forma mais precoce que o HSV-2, sendo o primeiro de transmissão por saliva e contato com pessoas sintomáticas ou assintomáticas, e o segundo, principalmente, na puberdade por meio da atividade sexual.”

    Uma das maneiras de se prevenir contra o vírus do herpes é dificultar o contágio. De acordo com Taylor, objetos de uso pessoal não devem ser compartilhados. O motivo é simples: “Em superfícies secas, ele pode permanecer vivo por períodos de algumas horas até oito semanas. Esse tempo se torna maior em ambientes úmidos.”

    Como se prevenir

    O infectologista recomenda lavar copos e talheres adequadamente, além de separá-los durante episódios de atividade das lesões. Outra medida que contribui para a diminuição do risco de infecções é usar preservativos durante relações sexuais e evitar contato enquanto houver lesões ativas.

    A higienização das mãos com água e sabão deve ser feita com frequência, especialmente antes das refeições e ao sair na rua e entrar em contato com outras pessoas. Se houver lesões, é recomendado cuidado ao se aproximar de recém-nascidos, cujo sistema imunológico ainda não está totalmente fortalecido.

    Dr. Taylor Endrigo Toscano Olivo é infectologista formado pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (Unesp) e atua em Bauru (SP). CRM-SP: 115765

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