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    Qual é a idade mais comum para psoríase aparecer?

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    A psoríase é uma doença crônica (sem cura) e não transmissível de pele que tem como causa múltiplos fatores. Misturam-se fatores genéticos, imunológicos e ambientais (fumo, álcool, medicamentos, infecções, estresse, obesidade) para provocar o quadro. De acordo com a dermatologista Daniela Aidar, há dois momentos da vida em que a doença acontece com mais frequência.

     

    Idades em que a psoríase é mais comum e os sintomas da doença

     


    “São relatados dois picos de incidência da psoríase: dos 20-30 anos; e dos 50-60 anos de idade. Porém, ela pode ocorrer em qualquer idade, desde a infância até a oitava década de vida. Acomete tanto homens quanto mulheres e possui prevalência de aproximadamente 2% da população mundial. Não se sabe porque ocorrem esses dois picos de acometimento, é apenas um dado que foi notado depois de vários estudos”, afirma a especialista.

    A doença geralmente se manifesta com lesões de pele avermelhadas e descamativas (principalmente couro cabeludo, joelhos, cotovelos, mãos, pés e tronco), mas existem também outros subtipos de psoríase, podendo apresentar pústulas, acometimento de unhas e articulações (juntas) ou lesões disseminadas por todo o corpo. As lesões podem causar coceira e impactam bastante na auto-estima dos pacientes.

     

    Tratamento e riscos da psoríase

     


    O tratamento da psoríase depende de fatores como gravidade,
    acometimento ou não de articulações e unhas, além da idade do paciente. Segundo a médica, é possível ter um bom controle e uma melhor a qualidade de vida. “Em casos mais discretos e localizados, são usados corticóides tópicos, cremes à base de uréia e/ou ácido salicílico, análogos da vitamina D3 tópicos (calcipotriol) etc. Casos mais disseminados podem necessitar de ‘banhos de luz’ (fototerapia) e medicamentos via oral (ex: imunossupressores)”, explica Daniela.
    A psoríase está relacionada a alguns riscos, como de síndrome metabólica (sobrepeso/obesidade, aumento do perfil lipídico e resistência à insulina); aumento do risco cardiovascular, principalmente nos quadros mais graves; e acometimento das articulações (artrite psoriásica). Neste caso, deve-se ter um acompanhamento conjunto entre dermatologista e reumatologista. “Todos os pacientes com psoríase devem manter o seguimento médico com um clínico”, conclui a dermatologista.

     

     

    Foto: Shutterstock

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