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    Existe diferença entre pele sensível e pele sensibilizada?

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    Os termos pele sensível e pele sensibilizada são parecidos tanto na escrita, quanto nos sintomas, o que pode levar a crer que são a mesma coisa. Porém, isso não é verdade. Há uma diferença importante: a pele sensível é uma condição permanente, enquanto a pele sensibilizada consiste em um estado temporário em que a pele fica mais sensível do que o normal. Vamos entender melhor isso?

    Peles sensíveis e sensibilizadas: as principais características


    “Quando uma pessoa apresenta excesso de reação na pele (vermelhidão, coceira, repuxamento, ressecamento, desconforto e, por vezes, aparecimento de pequenas bolinhas e asperezas) frente a estímulos que normalmente não causariam tais efeitos, dizemos que ela tem a pele sensível. Já a pele sensibilizada é uma condição temporária quando, por algum motivo externo,
    a pele fica fragilizada, se tornando sensível”, explica a dermatologista Alexandra Bononi.
    Pessoas com pele sensível possuem pouca tolerância à maquiagem, certos cremes, calor ou frio excessivos, etc., devido a um complexo mecanismo que promove uma resposta imune exacerbada ao contato com agentes externos. A pele sensibilizada, por sua vez, pode ocorrer, por exemplo, após procedimentos de tratamentos dermatológicos, exposição a frio excessivo, desidratação, uso de substâncias irritantes e algumas doenças de pele.

    Cuidados com as peles sensíveis e sensibilizadas


    Os cuidados com a pele sensível ou sensibilizada envolvem, primeiramente, evitar os fatores irritantes que resultam em uma reação indesejada da pele. “Devemos evitar substâncias irritantes (ácidos, sabonetes abrasivos, esfoliantes) e que contenham álcool, pois desidratam a pele. No que diz respeito à limpeza,
    evitar buchas, água muito quente e loções com sabão com pH fisiológico diferente do da pele. Álcool e alimentação muito condimentada também devem ser evitados”, recomenda Dra. Alexandra.
    Além disso, é fundamental escolher os produtos e substâncias adequados e devidamente prescritos por um especialista que não provoquem os sintomas associados aos quadros. “Deve-se usar cremes específicos calmantes e hidratantes que restaurem a barreira de proteção da pele, dar preferência para maquiagens hipoalergênicas (que provoca poucas reações alérgicas)por vezes há necessidade de usar medicações anti-inflamatórias, conforme prescrição do médico dermatologista”, completa a dermatologista. Produtos com ação prebiótica, como a água dermatológica, por exemplo, também são importantes aliados nesse sentido, pois ajudam a fortalecer a barreira de proteção natural da pele.

     

    Foto: Shutterstock

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