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    Como funcionam cremes faciais antienvelhecimento?

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    Os anos vão passando e parece que o tempo começa a dar seus sinais também no nosso corpo: metabolismo menos acelerado, cansaço e as inconfundíveis rugas e pés de galinha no rosto. Por isso, o mercado de cosméticos investe bastante nas pesquisas de novos agentes antienvelhecimento para cremes faciais. A radiação ultravioleta, o excesso de consumo de álcool, o abuso de tabaco, a poluição ambiental, dentre outros, são também fatores que aceleram e provocam o envelhecimento precoce.

    Como acontece o envelhecimento da pele?

    O envelhecimento está associado à perda de tecido fibroso, à renovação celular mais lenta e à redução da rede vascular e das glândulas. A função de barreira que mantém a hidratação das células também fica prejudicada. Dependendo da genética e do estilo de vida, as funções fisiológicas normais da pele podem diminuir em 50% até a meia-idade. “A pele vai perdendo com o tempo a capacidade de renovação, o que a torna mais seca e desvitalizada, realçando rugas finas”, explica a dermatologista Flávia Addor. Por isso, a hidratação é um dos principais fatores de ação dos cremes anti-idade. A hidratação leva a um efeito imediato e melhora o viço da pele, tornando-a macia e mais lisa.

    Vitaminas e ácidos ajudam os cremes a recuperar a pele

    Com o declínio de ativos que favorecem a renovação da pele e que ajudam a melhorar linhas é manchas, é preciso repor. Um exemplo são os derivados da vitamina A (retinoides) e alfa-hidroxi-ácidos (AHAS): um grupo de substâncias naturais encontradas em alguns alimentos que constituem uma família de ácidos orgânicos, como ácido glicólico, ácido lático, ácido cítrico, entre outros. Eles possuem moléculas de menor tamanho e conseguem maior poder de penetração na pele. “Estes ativos também podem ajudar a melhorar as funções das células dérmicas, aumentando a síntese de proteínas e melhorando a firmeza e densidade da pele”, recomenda Flávia.

    Outro mecanismo presente nos cosméticos antienvelhecimento são os antioxidantes. “Com ação protetora contra danos celulares, seu efeito se faz sentir ao longo do tempo, com melhora de sinais como linhas e manchas. A vitamina C é indicada a partir dos 20 anos de idade”, completa a dermatologista. Dos 30 aos 40, as fórmulas devem conter também peptídeos e ácidos hialurônico e retinóico. Para combater a flacidez e manchas, são indicados antioxidantes com ativos despigmentantes e ingredientes revitalizantes, como orquídea e células-tronco.

    No entento, o melhor tratamento ainda é a prevenção. Usar protetor solar diariamente, mesmo em dias nublados e chuvosos, com FPS mínimo 30, irá te ajudar a conseguir melhores resultados nos tratamentos de pele desde cedo.

    Dra. Flavia Addor é dermatologista no Medcin Insituto da Pele. CRM: 66293-SP

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