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    Saúde cardíaca: você sabia que abandonar o tratamento pode aumentar os riscos de um segundo infarto?

    Hipertensão

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    Falta de ar, palpitação, tontura, vômito e dores no peito e nos braços são alguns dos principais sintomas do infarto. Se você já passou por esse problema cardiovascular, é fundamental que você não abandone o tratamento proposto pelo cardiologista para diminuir os riscos de um segundo infarto, que pode ser ainda mais perigoso.

    Uso incorreto dos medicamentos aumenta chance de ter outro infarto


    “Abandonar o tratamento aumenta substancialmente o risco de um novo evento. Portanto, o tratamento e os
    cuidados necessários devem ser preconizados para o resto da vida”, afirma o cardiologista Paulo Sadala. Os primeiros meses depois do infarto requerem extrema atenção, já que formam o período em que existe um risco maior de complicações.
    Além disso, como os danos causados pelo infarto ainda são recentes e ainda estão sendo tratados, as chances de um segundo evento ser fatal são consideravelmente maiores. É de extrema importância que você utilize as medicações conforme a indicação de seu cardiologista e vá regularmente ao consultório médico para exames de controle.

    Exercícios físicos ajudam no tratamento do infarto


    De uma maneira geral, para impedir um novo infarto, você deve buscar um estilo de vida mais saudável. “O paciente deve fazer o que chamamos de prevenção secundária, ou seja, minimizar os fatores de risco para que tal evento não ocorra. Deve tratar a hipertensão, o diabetes, o colesterol alto e ter uma alimentação saudável”, recomenda o médico. A
    prática de atividades físicas também é necessária na prevenção de um segundo infarto.
    “Via de regra, após sete dias, já há a possibilidade de iniciar um programa de exercícios supervisionados por um especialista, o que chamamos de reabilitação cardiovascular e, após três ou quatro semanas, é possível praticar exercícios em academias, se o paciente for bem orientado pelo médico”, diz Sadala. Esses prazos, no entanto, dependem da intensidade do infarto e da presença de complicações.

     

    Foto: Shutterstock

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