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    É possível perceber um pico de pressão sem o uso de um medidor?

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    A hipertensão é uma doença considerada assintomática, ou seja, que não apresenta sintomas, o que quer dizer que a elevação da pressão, normalmente, não é percebida pelo corpo. Sendo assim, é importante estar constantemente se consultando com um aparelho para aferir a pressão arterial, pois apenas este aparelho mostrará com precisão se houve um pico de pressão.

     

    Avaliação da pressão arterial e possível diagnóstico de hipertensão

     

    “Apesar de algumas pessoas acharem que sabem quando sua pressão arterial está alta, não tem como confirmar isso sem medir adequadamente”, afirma a cardiologista Caroline Nagano. Portanto, ter por perto um medidor de pressão é importante não apenas para verificar um pico de pressão esporádico, como também para iniciar um possível diagnóstico de hipertensão.  
    Segundo a Dra. Ana Catarina Periotto, também cardiologista, algumas pessoas podem apresentar sintomas, como sonolência, dor de cabeça, formigamento em alguma parte do corpo, dor na nuca e dor no peito. “Mas a maioria das pessoas tem hipertensão assintomática, ou seja, que não manifesta sintoma algum. Portanto, não é possível saber se a pressão está normal ou elevada sem verificar”.

     

    Riscos da hipertensão arterial

     

    É importante entender que uma elevação única de pressão arterial não tem muito significado, pois a pressão pode se elevar como resposta a diversos fatores (dor, estresse, ansiedade, esforço físico, alguns medicamentos, alimentos muito salgados, etc.), sem que isso configure hipertensão arterial. “Contudo, o pico de pressão pode desencadear problemas, como infarto, derrame cerebral e cegueira e por isso a pressão arterial deve ser controlada”, alerta Ana Catarina.
    A avaliação de uma elevação na pressão arterial serve como aviso para que esta seja observada mais constantemente, podendo, assim, ser feito o diagnóstico de hipertensão arterial e ser iniciado tratamento. “Isso é muito importante, pois esta doença aumenta os riscos de infarto ou AVC no futuro”, reforça Caroline.

     

     

    Foto: Shutterstock

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