O que é uma crise hipertensiva? Causas, sintomas e tratamento
REDAÇÃO CUIDADOS PELA VIDA /
- COLABORARAM NESTE CONTEÚDO:
- Dra. Bruna Baptistini
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A crise hipertensiva é a elevação repentina da pressão arterial. É classificada em urgência e emergência hipertensiva, sendo a emergência mais grave e mais associada a sintomas. Ocorre em pacientes que já receberam o diagnóstico de hipertensão e cujo tratamento não está adequado ou naqueles que ainda não sabiam da doença e que, portanto, não faziam uso de medicações e de outras medidas para controlá-la. Dados do Ministério da Saúde mostram que a hipertensão é uma doença muito comum, que atinge 24,3% da população adulta do Brasil, com índices mais altos em algumas capitais, como Rio de Janeiro (29,7%) e Maceió (26,7%).
Crise hipertensiva causa dor no peito, falta de ar e convulsões
O aumento repentino da pressão arterial está relacionado a uma elevação inadequada dos níveis de substâncias que contraem os vasos sanguíneos, provocando uma alteração na resistência que o sangue encontra ao circular pelo organismo. “Esse mecanismo gera lesão na camada da artéria, com consequente perda no mecanismo de autorregulação do corpo e, assim, acometimento dos órgãos-alvos”, explica a cardiologista Bruna Baptistini.
“Devido à pressão arterial muito elevada e de rápida instalação, geralmente, os pacientes apresentam sinais e sintomas relacionados a lesões de órgãos-alvos, como olhos, coração, cérebro e rins. Os sintomas mais comuns são cefaleia intensa, dor na nuca, dor no peito, tontura, convulsões, falta de ar e escurecimento visual”, continua a especialista.
Crises hipertensivas podem ser evitadas com tratamento correto da pressão alta
Pacientes que têm crise hipertensiva estão expostos a um maior risco futuro de eventos cardiovasculares quando comparados com hipertensos que não a apresentam. Caso surja algum sintoma, é importante procurar auxílio médico rapidamente. No entanto, em situações em que os sintomas são muito fortes, o paciente deve chamar pelo socorro para ser encaminhado ao atendimento de emergência.
Para evitar as crises hipertensivas, é essencial manter a pressão controlada com medicações anti-hipertensivas, associadas a medidas comportamentais. “O sucesso do tratamento e das crises depende da adesão ao tratamento prescrito pelo médico e da mudança comportamental. É preciso controlar o peso, ter dieta com baixo teor de gordura e com restrição de sal, fazer atividade física pelo menos cinco vezes na semana durante 30 minutos, cessar o tabagismo e a ingestão de bebidas alcoólicas”, recomenda Bruna.
Foto: Shutterstock
Dados do Ministério da Saúde: http://www.brasil.gov.br/noticias/saude/2013/11/hipertensao-atinge-24-3-da-populacao-adulta/pressao-arterial-dados-ms.jpg/view
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Dra. Bruna Baptistini
Cardiologia
CRM: 145229 / SP
- 12 comentários para "O que é uma crise hipertensiva? Causas, sintomas e tratamento"
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Elizabete Pacheco
Boa tarde!Gostaria de saber porque apesar de tomar 4 remédios para hipertensão (nunca esqueço,sempre no mesmo horário) ainda assim minha pressão sempre está alta.Atenciosamente;Elizabete
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Robson Robert
Boa noite minha pressão sempre foi 11×90 12×80 mais de uma semana pra cá ela vem ocilano muito 12×90 13×80 15×80 mais estou muito estressado esses dias isso tem relação pois todo ano faço exame esteira eco sempre esta normal estou muito preocupado será que estou hipertenso
CUIDADOS PELA VIDA
Oi Robson, temos em nosso site uma matéria com informações que podem te auxiliar com esta dúvida, segue o link:
https://cuidadospelavida.com.br/saude-e-tratamento/hipertensao/ansiedade-pressao-alta
Lembrando que isso não te isenta de comparecer em uma consulta com o médico para obter maiores orientações. Abraços. -
Luíza
Ola tive convulsao pela presao alta isso pode voltar a acontecer
CUIDADOS PELA VIDA
Olá, Luíza. Sim, caso tenha o sintoma tenha sido causado por uma crise hipertensiva. Para evitar as crises hipertensivas, é essencial manter a pressão controlada com medicações anti-hipertensivas, associadas a medidas comportamentais. “O sucesso do tratamento e das crises depende da adesão ao tratamento prescrito pelo médico e da mudança comportamental. É preciso controlar o peso, ter dieta com baixo teor de gordura e com restrição de sal, fazer atividade física pelo menos cinco vezes na semana durante 30 minutos, cessar o tabagismo e a ingestão de bebidas alcoólicas”, recomenda a Dra. Bruna Baptistini. Para avaliação de seu caso, sugerimos que busque orientação médica. Abraços.
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