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    Mineira confia no tratamento e terapia para ajudar filha agitada a ter uma vida normal

    Cuidados e Bem-estar
    Saúde Infantil

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    O tratamento de grande parte dos transtornos psicológicos é composto por psicoterapia e uso de medicação. A combinação de ambos garante maiores chances de sucesso, com diminuição dos sintomas e estabilidade do quadro. Quando falta ao tratamento um desses componentes, há risco do problema continuar incomodando.  

    Foi o que aconteceu com a filha de Angélica S., 40, a menina Layani S., de 6 anos de idade. Por apresentar comportamento muito agitado, fora do normal, ela passou a fazer uso de medicação indicada em casos de esquizofrenia e transtorno bipolar, mas sem o acompanhamento de um psicólogo. Apesar da apresentação de melhora com o uso do remédio, a mãe sentiu que faltava algo.

     

    Remédio ajuda, mas com psicoterapia tratamento pode ser mais completo

     


    “Minha filha sempre foi muito agitada, o que a atrapalhava muito especialmente na hora de dormir. Depois que começou a usar o medicamento, percebi que ela deu uma melhorada. Mesmo assim, ainda não foi o resultado que eu gostaria. Atualmente ela toma um comprimido à noite, o que a ajuda a pegar no sono”, conta Angélica.  

    A mãe, que mora com a filha em mora em Pouso Alegre (MG), conta que em uma determinada época Layani chegou a ficar um tempo sem tomar o remédio e logo a agitação voltou a aparecer. “Houve um período de cerca de 10 dias que ela ficou sem tomar o remédio, até porque ele é bem caro, e percebemos uma piora significativa”.

     

    Medicação não pode ser interrompida sem recomendação de especialista

     


    Independente de como for a sequência do tratamento da criança, uma coisa é certa: não vale a pena interromper a medicação, ainda mais sem orientação médica.
    “É comum ver pessoas que melhoram, se sentem ótimas e decidem interromper a medicação antes do tempo. Quase que invariavelmente, os sintomas retornam alguns meses depois e pode ficar mais difícil obter novo controle do quadro ao retomar o tratamento”, explica a psiquiatra Juliana Garbayo.

     

    O tratamento, que já dura quase um ano, ainda está em fase de adaptação. No momento, Angélica e a médica que acompanha Layani estão definindo se irão de fato acrescentar a psicoterapia ou aumentar a dosagem do remédio. “A médica que acompanha o tratamento da minha filha é ótima. Gosto muito dela. Desde o início explicou tudo direitinho, nos orientou devidamente quanto ao remédio, possibilidades de aumentar a dosagem, associar com psicólogo, enfim, não tenho do que reclamar”, conclui Angélica.
    Foto: Shutterstock

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