Se você possui histórico de disfunção hepática (fígado) informe seu médico, pois em geral há necessidade de ajuste de doses.
Deve-se ter precaução em pacientes com hipotensão (pressão baixa) ou que possam estar propensos à hipotensão (por exemplo, durante o uso de diuréticos).
É recomendado ter cuidado se você possui doença coronariana grave (causada pela obstrução total ou parcial das artérias impedindo a circulação sanguínea ideal, no coração), doença da válvula aórtica do coração, doença que cursa com hipertrofia da musculatura cardíaca (miocardiopatia hipertrófica) e/ou no caso de ocorrência de cirurgia com anestesia, pois pode ocorrer queda importante da pressão arterial.
Se você já apresentou ou faz tratamento para doenças que afetem os rins, informe ao seu médico antes de iniciar o tratamento com LOTAR.
LOTAR pode afetar ou ser afetado por outros medicamentos, como: rifampicina, eritromicina, claritromicina (antibióticos).
Uso na gravidez e lactação: embora não haja experiência com a utilização de LOTAR em mulheres grávidas, estudos realizados com losartana potássica em animais demonstraram danos e morte do feto e do recém-nascido; acredita-se que isso ocorra por um mecanismo farmacologicamente mediado pelos efeitos no sistema renina-angiotensina e este risco aumenta se losartana potássica for administrado durante o segundo ou o terceiro trimestre da gravidez.
Podem ocorrer potenciais complicações maternas como o oligoidrâmnio (redução de líquido na bolsa amniótica) e fetais como, deformação craniana, anúria (parada de eliminação de urina), hipotensão, insuficiência renal e morte.
Quando houver suspeita ou confirmação de gravidez, deve-se descontinuar o tratamento com LOTAR o mais rapidamente possível.
Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas sem orientação médica. Informe imediatamente seu médico em caso de suspeita de gravidez.
Foi demonstrado que anlodipino apresenta passagem para o leite materno em pequenas quantidades. Se está amamentando ou iniciará a amamentação, você deve informar ao seu médico antes de tomar LOTAR. Uma vez que muitos fármacos são excretados no leite humano e devido ao potencial de efeitos adversos no lactente, deve-se optar por suspender a amamentação ou o tratamento com LOTAR, levando-se em consideração a importância do fármaco para a mãe.
Dirigir e operar máquinas: não há dados que sugiram que losartana potássica e anlodipino afetem a habilidade de dirigir ou operar máquinas.
Se você estiver utilizando outros medicamentos, podem ocorrer interações entre as ações dos mesmos com gravidade variável. A seguir são descritas as principais interações medicamentosas dos componentes de LOTAR de acordo com o potencial de gravidade.
Interações com Anlodipino
Gravidade maior
– Podem provocar alterações da frequência cardíaca, da condução do estímulo cardíaco ou aumentar o risco de cardiotoxicidade: dantroleno, droperidol.
– Podem provocar hipercalemia (aumento dos níveis de potássio): amiodarona, atazanavir
– Podem provocar queda de pressão arterial: fentanil.
– Podem influenciar as concentrações plasmáticas dos medicamentos com risco de aumento de efeitos adversos ou alteração de eficácia: rifampicina, eritromicina, claritromicina (antibióticos), erva-de-são-joão (Hypericum perforatum), telaprevir, claritromicina, sinvastatina, tegafur, carbamazepina, dabrafenibe, clopidogrel e domperidona.
Gravidade moderada
– Podem aumentar o risco de queda de pressão arterial ou redução de frequência cardíaca: betabloqueadores (ex.: acebutolol, alprenolol, amprenavir, atenolol, bisoprolol, bucindolol, buflomedil, carvedilol, conivaptana, ciclosporina, dalfopristina, esmolol, labetalol, metoprolol, nadolol, nebivolol, pindolol, propranolol, sotalol, timolol).
– Podem influenciar as concentrações plasmáticas e/ou aumentar o risco de efeitos adversos: conivaptana, ciclosporina, dalfopristina, quinupristina, fluconazol, cetoconazol, itraconazol, indinavir, delavirdina, fosamprenavir, ritonavir, rifapentina, saquinavir, posaconazol, voriconazol, ephedra (Ma Huang), óleo de menta, ioimbina, suco de grapefruit (toranja).
Gravidade menor
– Podem aumentar o risco de hemorragia gastrintestinal: anti-inflamatórios não hormonais (ex.: dexcetoprofeno, diclofenaco, diflunisal, dipirona, ibuprofeno, indometacina, cetoprofeno, cetorolaco, lornoxicam, meclofenamato, meloxicam, nabumetona, naproxeno, nimesulida, oxifembutazona, fenilbutazona, piroxicam, sulindaco, tenoxicam).
Interações com losartana
Gravidade maior
– Podem provocar maior risco de hipotensão, síncope, alterações de função renal e hipercalemia: inibidores da Enzima de conversão da Angiotensina I (IECAs), alisquireno (contraindicado uso em conjunto)
– Podem influenciar as concentrações plasmáticas e/ou aumentaro risco de efeitos adversos: lítio, dabrafenibe, primidona, carbamazepina, crizotinibe, piperacilina.
Gravidade moderada
– Podem reduzir os efeitos anti-hipertensivos e aumentar o risco de insuficiência renal: celecoxibe, diclofenaco, diflunisal, dipirona, ibuprofeno, indometacina, cetoprofeno, cetorolaco, lornoxicam, meloxicam, naproxeno, nimesulida, fenilbutazona, piroxicam, rofecoxibe, tenoxicam, valdecoxibe.
– Podem aumentar o risco de hipercalemia: eplerenona, potássio, espironolactona, triantereno, amilorida, canrenoato.
– Podem influenciar as concentrações plasmáticas dos medicamentos: fluconazol, indometacina, rifampicina, ácido flufenâmico, ácido mefenâmico, ácido niflúmico, ácido tiaprofênico.
Gravidade menor
– Podem reduzir a eficácia dos antagonistas dos receptores da angiotensina II:
ephedra (Ma Huang), ioimbina, suco de grapefruit (toranja).
Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está fazendo uso de algum outro medicamento.
Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico. Pode ser perigoso para a sua saúde.