O que é o tromboembolismo venoso?
O termo Tromboembolismo Venoso (TEV) engloba duas entidades clínicas básicas, a Trombose Venosa Profunda (TVP), que é a formação de um trombo, que são os coágulos dentro de um vaso, nas veias profundas, mais comumente nos membros inferiores e a Embolia Pulmonar (EP), que ocorre quando um trombo, ou um pedaço dele, se desprende e migra, até o pulmão.
Como a embolia pulmonar se relaciona com a TVP?
A Embolia pulmonar é a complicação aguda mais temida da TVP, pois pode levar o paciente rapidamente à morte súbita. Além disto, o TEV pode cursar com complicações crônicas, como, por exemplo a Síndrome Pós-Trombótica (dor e inchaço crônicos), passando pela formação de varizes, até ao aparecimento de úlceras em membros inferiores e a hipertensão pulmonar crônica, condições extremamente incapacitantes.
Como a embolia pulmonar se relaciona com a TVP?
A Embolia pulmonar é a complicação aguda mais temida da TVP, pois pode levar o paciente rapidamente à morte súbita. Além disto, o TEV pode cursar com complicações crônicas, como, por exemplo a Síndrome Pós-Trombótica (dor e inchaço crônicos), passando pela formação de varizes, até ao aparecimento de úlceras em membros inferiores e a hipertensão pulmonar crônica, condições extremamente incapacitantes.
Quais são os fatores de risco do Tromboembolismo Venoso?
Diversas doenças adquiridas ou de origem genética e algumas situações clínicas estão associadas à Tromboembolismo Venoso e, portanto, ao risco de Embolia pulmonar. Dentre elas, podemos destacar:
-Câncer e quimioterapia;
-Cirurgias (especialmente, as grandes cirurgias ortopédicas e oncológicas);
-Internações hospitalares prolongadas (clínicas ou cirúrgicas);
-Grandes traumas ortopédicos;
-Idade acima dos 40 anos;
-Sobrepeso e obesidade;
-Hábitos de vida como o sedentarismo, e tabagismo;
-Uso hormônios (anticoncepcionais orais combinados e terapia de reposição hormonal);
-Gestação e puerpério;
-Trombofilias adquiridas ou genéticas;
-Viagens aéreas de longa duração (acima de seis horas).
Além dessas, uma história pessoal ou familial rica em casos de TVP ou EP, também é considerada um fator de risco importante para o seu desenvolvimento.
Quais são os sinais e sintomas da Trombose Venosa Profunda?
Os sinais e sintomas da Trombose Venosa Profunda (TVP) podem se manifestar como:
-Edema (inchaço), sinal mais comum;
-Dor (sintoma mais comum);
-Aumento de temperatura local;
-Dilatação das veias superficiais;
-Sensação de peso;
-Rigidez da musculatura no membro acometido;
-Rubor (vermelhidão) ou Cianose (coloração roxa).
Como fazer o diagnóstico do TEV?
Ao sentir qualquer um dos sinais e sintomas de Tromboembolismo Venoso Profundo (TVP) ou Embolia Pulmonar (EP), o fundamental é procurar orientação de um especialista médico.
Na falta deste, você deve procurar um Serviço de Emergência mais próximo, onde possa ser submetido a exames complementares de imagem, como, por exemplo, a ultrassonografia com Doppler, para TVP e a angiotomografia pulmonar para EP ou laboratoriais (D-Dímero) que possam ajudar a definir ou excluir o diagnóstico, e orientar o tratamento adequado para alívio dos sintomas e prevenção das complicações agudas e crônica.
Qual é o tratamento para o TEV?
A base do tratamento do Tromboembolismo Venoso são os medicamentos anticoagulantes, por via oral ou parenteral (subcutânea ou endovenosa) por um período mínimo de três a seis meses.
A necessidade de internação para o tratamento inicial fica a critério da equipe médica, pois existem situações mais críticas, nas quais existe a necessidade do uso de medicações que dissolvem os coágulos (trombolíticos), porém com um risco maior de sangramento.
A duração do tratamento normalmente é definida pela avaliação do episódio inicial, os fatores de risco associados, o perfil do paciente e o risco de recidiva ou sangramento durante o tratamento.
Como prevenir o Tromboembolismo Venoso?
Para prevenir o Tromboembolismo Venoso (TEV) é importante a mudança de hábitos de vida:
-Cessação imediata e definitiva do tabagismo;
-Abolição do sedentarismo, com a atividade física regular, preferencialmente supervisionada;
-Diminuição progressiva do peso corporal, até a eliminação do sobrepeso ou a obesidade.
No caso de uma futura exposição a uma situação onde sabidamente há o risco de TEV, como, por exemplo, gestação, cirurgia ou uma viagem aérea de longa duração, uma consulta ao médico especialista, deve ser programada para orientação e a definição das medidas profiláticas, como, por exemplo, meias elásticas e/ou com dispositivos de compressão pneumática intermitente, que aumentam a velocidade do fluxo de sangue nas veias das pernas, associada ou não, às medicações anticoagulantes (farmacoprofilaxia).
Em situações em que haja necessidade de internação hospitalar, por motivos clínicos ou cirúrgicos, habitualmente e sistematicamente as equipes médicas assistentes devem avaliar o risco e o benefício de submeter ou não o paciente à profilaxia do TEV. Caso o paciente ou um familiar não tenha observado esta preocupação, ela deve ser questionada, para a sua própria proteção.