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    Saiba mais sobre a vitamina D, junto ao cálcio, uma grande aliada no combate à osteoporose

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    Chamados de “nutrientes reguladores”, as vitaminas são fundamentais para o bom funcionamento do nosso corpo. A vitamina D tem diversas funções, mas uma das mais importantes é relacionada ao cálcio, na manutenção da saúde dos ossos. A vitamina D pode ser encontrada em alguns alimentos, como em laticínios, ovo e peixes de água salgada, mas a maior parte dela é sintetizada pela exposição aos raios UVB emitidos pelo sol.

    Como nosso organismo não pode sintetizar sozinho as vitaminas, é importante manter uma dieta diversificada, voltada a suprir as quantidades diárias necessárias de todos os elementos. “A vitamina D ajuda a manter o metabolismo mineral normal, principalmente o equilíbrio de cálcio e fósforo, atuando em quatro locais do corpo: intestino delgado, tecido muscular, tecido ósseo e rins. Por isso é primordial, por exemplo, para os praticantes de atividades físicas, pois atua na formação e recuperação dos músculos, além de fortalecer a massa óssea. Ela também é uma excelente fonte antioxidante”, explica a nutricionista Cristiane Coronel.
    A vitamina D e o combate à osteoporose

    Justamente por ser uma agente fortalecedora dos ossos, a vitamina D é um nutriente chave no combate à osteoporose, doença que enfraquece o tecido ósseo. Para isso, ao longo da vida, é necessário manter uma alimentação rica em cálcio e praticar atividades físicas regularmente. Contudo, de acordo com Cristiane, é importante salientar que, mesmo com todos estes cuidados, uma parte dos indivíduos vai ter osteoporose, pois a doença também tem forte componente genético, que não pode ser modificado.

    “Em virtude desse poder da vitamina D, a ausência do complexo no organismo causa o enfraquecimento muscular e ósseo, culminando em osteopenia, osteoporose em adultos e raquitismo em crianças”, alerta a nutricionista. “A boa notícia é que existem tratamentos eficazes, caso você já tenha a doença. A monitoração deve ser anual, através de exame de sangue. Em caso de deficiência aguda de vitamina D, a suplementação por via oral ou intramuscular é indicada. Por isso procure um endocrinologista, que poderá conduzir seu tratamento de maneira adequada e tranquila”.

    Outras funções da vitamina D

    A vitamina D e saúde cardiovascular também têm sido muito relacionadas. Alguns estudos mostram que baixos níveis da substância no organismo podem estar associados a acidente vascular cerebral (AVC) e enfarte agudo do miocárdio na vida adulta.

    Quais são as principais fontes de vitamina D?

    A vitamina D é lipossolúvel, ou seja, sua absorção no organismo se dá na presença de gordura. Até por isso, está presente em alimentos gordurosos. “Gema de ovo, fígado, manteiga e pescados gordos, como o salmão, cavala e arenque, por exemplo”, explica Cristiane. “O atum e a sardinha não ficam de fora, possuem boas concentrações dessa vitamina também. Varie suas fontes nutricionais durante a semana, incluindo ovo no mínimo quatro vezes por semana (cozido, nunca frito!) e peixes no mínimo três vezes por semana (também vale um sanduíche natural de atum ou um macarrão integral com sardinha, além dos filés/postas de peixes nas refeições)”.

    Em relação à absorção do nutriente por meio dos raios ultravioletas, alguns fatores devem ser levados em consideração.  “O tempo de exposição ao sol deve variar, entre 10 a 20 minutos diários, nos horários de 9 às 11 horas. Deve ser considerada a estação do ano, formação de nuvens, situação geográfica, pigmentação da pele. Para isso, é necessário um auxílio de médico dermatologista para orientar e limitar a exposição solar individualmente”, ressalta a nutricionista.

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