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    Vacinas contra o coronavírus: conheça os grupos prioritários e entendam sobre a imunização

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    Você se encaixa em algum dos grupos prioritários para receber a vacina contra o coronavírus? Confira nesta matéria informações relacionadas à população que deve receber a imunização neste primeiro momento. Além disso, também encontre respostas para casos mais específicos. Aproveite.

    1. Como será o calendário de vacinação no Brasil? Quem são os grupos prioritários?

    O Ministério da Saúde definiu que os públicos prioritários para receber as doses da vacina são os descritos abaixo:

    1º) Trabalhadores da saúde, idosos a partir dos 75 anos e pessoas com 60 anos ou mais que vivem em instituições de longa permanência (como asilos e instituições psiquiátricas);

    2º) Pessoas de 60 a 74 anos;

    3º) Pessoas com alguma comorbidade, como: diabetes mellitus, hipertensão arterial grave, doença pulmonar obstrutiva crônica, doença renal, doenças cardiovasculares e cerebrovasculares, indivíduos transplantados de órgão sólido, anemia falciforme, câncer e obesidade grave.

    Porém, o calendário é definido de acordo com cada região e necessidade do estado brasileiro.

    1. Como ficam os grupos que não são prioritários?

    Ainda não há previsão de vacinar a população que não é do grupo prioritário, pois não há vacinas em número suficiente para todos. Estados e municípios seguem as diretrizes do Ministério da Saúde, mas cada município pode criar o seu calendário vacinal. Por isso, é importante acompanhar os informes da prefeitura de cada cidade.

    As crianças podem tomar a vacina contra o coronavírus?

    Neste momento, a vacina deverá ser aplicada somente a partir de 18 anos de idade. Já que não há testes clínicos realizados com crianças. Por isso, por enquanto, não será aplicada neste público.

    Os idosos podem tomar a vacina contra o coronavírus?

    Sim, os idosos pertencem aos grupos de risco e prioritário para a vacinação.

     

    1. Sou alérgica a vacina da gripe, posso tomar o imunizante contra o coronavírus?

    Sim, pois, além dos componentes das vacinas não serem os mesmos, trata-se de um vírus totalmente diferente, sendo a vacina do COVID-19 contraindicada apenas para os grupos que não possuem estudos comprovados, como gestantes e lactantes.

     

    1. Sou asmático, tenho prioridade na fila de vacinação?

    Não. Neste momento, os grupos prioritários são os profissionais de saúde e os idosos em todo território nacional, com algumas variações para cada estado. No estado de São Paulo, por exemplo, também fazem parte do grupo prioritário os indígenas, quilombolas e idosos residentes em instituições de longa permanência. É importante destacar que a decisão por definir grupos prioritários leva em consideração diversos aspectos, tais como a disponibilidade de doses, o tamanho da população, os grupos de risco e a vulnerabilidade de determinados grupos populacionais, dentre outros.

    Segundo o plano nacional de imunização do governo, as prioridades da campanha de vacinação são:

    • Trabalhadores da área de saúde;
    • Idosos (acima de 60 anos);
    • Indígenas;
    • Pessoas com comorbidades;
    • Professores (do nível básico ao superior);
    • Profissionais de forças de segurança e salvamento;
    • Funcionários do sistema prisional;
    • Comunidades tradicionais ribeirinhas;
    • Quilombolas;
    • Trabalhadores do transporte coletivo;
    • Pessoas em situação de rua;
    • População privada de liberdade.

    No entanto, mesmo dentro do grupo prioritário, a vacinação deverá ocorrer em três fases. De acordo com o plano nacional de imunização, as três primeiras incluem os seguintes grupos:

    • Primeira fase: trabalhadores de saúde; pessoas de 75 anos ou mais; pessoas de 60 anos ou mais institucionalizadas; população indígena aldeada em terras demarcadas; povos e comunidades tradicionais ribeirinhas.
    • Segunda fase: pessoas de 60 a 74 anos.
    • Terceira fase: pessoas com comorbidades.

    As comorbidades consideradas no Plano Nacional de Imunização incluem a DPOC, mas não a asma. No entanto, recomendamos o acompanhamento nos sites do Ministério da Saúde e na secretaria de saúde da sua região. Pois, como ainda não há doses de vacina suficientes para toda a população brasileira, a programação pode sofrer alterações.

    Ainda não está definido em qual fase serão inseridos os demais grupos prioritários. Segundo o governo, a decisão depende de aprovação das vacinas e da disponibilidade delas.

     

    1. Tenho imunidade baixa, tenho prioridade na vacinação? A vacina pode ajudar na minha imunidade?

    A prioridade de vacinação é para indivíduos imunossuprimidos, como: indivíduos transplantados de órgão sólido ou de medula óssea; pessoas vivendo com HIV e CD4 abaixo de 350 células ou recebendo pulsoterapia com corticoide e/ou ciclofosfamida; demais indivíduos em uso de imunossupressores ou com imunodeficiências primárias; pacientes oncológicos que realizaram tratamento quimioterápico ou radioterápico nos últimos 6 meses e neoplasias hematológicas. A vacina tem eficácia comprovada apenas com a imunidade para o COVID-19, não fortalecendo o sistema imunológico de forma geral.

     

    1. Tomo medicamento de uso contínuo. A vacina pode ser perigosa para mim?

    Se você faz uso de medicamentos que afetam a resposta imune, a vacina pode não gerar a resposta imunológica esperada. Fale com seu médico para que ele avalie o seu caso. E, se você estiver com alguma doença aguda, com febre ou início agudo de doenças crônicas não controladas no momento da vacinação, a imunização pode não ser indicada.

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