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    Vacinação contra a Gripe

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    A INFLUENZA uma infecção aguda do sistema respiratório, provocado pelo vírus da influenza, com grande potencial de transmissão.

    O vírus da gripe (Influenza) propaga-se facilmente e é responsável por elevadas taxas de hospitalização. Existem quatro tipos de vírus influenza/gripe: A, B, C e D.

    O vírus influenza A e B são responsáveis por epidemias sazonais, sendo o vírus influenza A responsável pelas grandes pandemias.

    Tipo A – são encontrados em várias espécies de animais, além dos seres humanos, como suínos, cavalos, mamíferos marinhos e aves. As aves migratórias desempenham importante papel na disseminação natural da doença entre distintos pontos do globo terrestre. Eles são ainda classificados em subtipos de acordo com as combinações de 2 proteínas diferentes, a Hemaglutinina (HA ou H) e a Neuraminidase (NA ou N).

    Dentre os subtipos de vírus influenza A, atualmente os subtipos A(H1N1) pdm09 e A(H3N2) circulam de maneira sazonal e infectam humanos. Alguns vírus influenza A de origem animal também podem infectar humanos causando doença grave, como os vírus A(H5N1), A(H7N9), A(H10N8), A(H3N2v), A(H1N2v) e outros.

    Tipo B – infectam exclusivamente os seres humanos. Os vírus circulantes B podem ser divididos em 2 principais grupos (as linhagens), denominados linhagens B/ Yamagata e B/ Victoria. Os vírus da gripe B não são classificados em subtipos.

    Tipo C – infectam humanos e suínos. É detectado com muito menos frequência e geralmente causa infecções leves, apresentando implicações menos significativa a saúde pública, não estando relacionado com epidemias.

    Em 2011 um novo tipo de vírus da gripe foi identificado. O vírus influenza D, o qual foi isolado nos Estados Unidos da América (EUA) em suínos e bovinos e não são conhecidos por infectar ou causar a doença em humanos.

    SINTOMAS:

    – Febre

    Coriza

    – Tosse

    – Cefaleia e mal-estar

    Mortalidade é possível durante epidemias, em particular entre pacientes de alto risco (Idosos, portadores de comorbidades)

    PREVENÇÃO:

    A vacinação é a forma mais eficaz de prevenção contra a gripe e suas complicações. A vacina é segura e é considerada uma das medidas mais eficazes para evitar casos graves e óbitos por gripe. A constante mudança dos vírus influenza requer um monitoramento global e frequente reformulação da vacina contra a gripe.

    Devido a essa mudança dos vírus, é necessário a vacinação anual contra a gripe. Por isso, todo o ano, o Ministério da Saúde, realiza a Campanha Nacional de Vacinação contra a gripe. Este imunobiológico protege contra os três subtipos do vírus da gripe.

    Além de outras medidas, tais como, higienização das mãos, uso do álcool gel, alimentação saudável, rica em vitamina C, realização de atividade física diária, manter o peso ideal, aumentar ingesta hídrica, cobrir nariz e boca ao tossir ou espirrar, não compartilhar talheres, toalhas, entre outros de uso pessoal.

    PÚBLICO ALVO DA VACINAÇÃO:

    – Crianças de 6 meses a menores de 6 anos de idade;

    – Gestantes e puérperas;

    – Povos indígenas;

    – Trabalhadores da saúde;

    – Idosos com 60 anos ou mais;

    – Professores das escolas públicas e privadas;

    – Indivíduos portadores de deficiência permanente;

    – Profissionais das forças de segurança e salvamento (bombeiros, policiais…);

    – Forças armadas;

    – Caminhoneiros;

    – Trabalhadores de transporte coletivo rodoviário;

    – Trabalhadores portuários;

    – Funcionários do sistema prisional;

    – Jovens de 12 a 21 anos sob medidas socioeducativas;

    – População privada de liberdade;

    – Pessoas com doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais.

    INFLUENZA E O COVID 19:

    Em tempos de uma crise pandêmica, como ocorre atualmente com a Covid-19 (infecção respiratória aguda causada pelo coronavírus SARS-CoV-2), uma campanha como a de prevenção contra a gripe não só diminui a incidência de casos de Influenza, o que diminui a ida ao pronto socorro ou sedes de saúde, contribuindo para evitar a transmissão, como também facilita no diagnóstico preciso para o Coronavírus, cujos sintomas se assemelham ao da gripe influenza.

    Em relação à vacina contra a gripe, uma das mais seguras e eficientes no quesito da prevenção, estudos demonstram que a mesma reduz entre 32% e 45% o número de hospitalizações por pneumonias e de 39% a 75% a mortalidade por complicações da doença. Além de produzir defesas específicas contra o vírus, a vacina, induz a resposta de defesa contra outros vírus, proteção cruzada.

    Além da Covid-19, as ações de imunização para outras infecções continuam no Brasil. No dia 12 de abril de 2021, começa a 23ª Campanha Nacional de Vacinação contra a Gripe.  Segundo o informe técnico do Ministério da Saúde, o objetivo é vacinar pelo menos 90% do público-alvo, que totaliza mais de 79,7 milhões de pessoas, até 9 de julho de 2021. Doenças crônicas como: diabetes, obesidade, doenças respiratórias crônicas (asma, DPOC, fibrose cística…), doenças cardíacas crônicas (hipertensão, insuficiência cardíaca …), doenças hepáticas crônicas (hepatites, cirrose…), doenças neurológicas crônicas (AVC, paralisia cerebral, esclerose múltipla…), Imunossupressão (pessoas com o sistema imunológico prejudicado por enfermidades ou medicamentos), indivíduos transplantados, portadores de trissomias (Síndrome de Down, síndrome de Klinefelter…), permitem a vacinação pelo SUS.

    A aplicação em geral é feita com só uma dose. Porém, para as crianças, serão duas doses, com intervalo mínimo de quatro semanas. Se essa for a primeira imunização, as duas são dadas juntas.

    RECOMENDAÇÕES:

    Apenas os bebês menores de 6 meses e indivíduos com histórico de choque anafilático após doses anteriores, não devem receber o imunizante. Indivíduos que apresentam febre ou testado positivo para o Covid 19, deve adiar a vacina.

    Devido à falta de estudos investigando os efeitos das interações entre os dois imunizantes (Influenza e Covid19), por ora o Ministério da Saúde sugere que não sejam aplicados simultaneamente. A orientação do governo é que, caso a data de receber as duas vacinas coincida, a do Sars-CoV-2 seja priorizada e o paciente agende o dia de receber a da gripe com um intervalo mínimo de duas semanas. Seguindo o agendamento de acordo com a gestão de cada Estado/cidade.

    Por outro lado, não há qualquer restrição em receber a vacina da gripe junto a outros imunizantes que não o da Covid-19.

     

     

    REFERÊNCIAS

    https://www.saude.pr.gov.br/acessado 09/04/2021, às 21h

    https://saude.abril.com.br/medicina/vacina-da-gripe-o-que-muda-em-2021/

    https://www.saude.pr.gov.br/,acessado 09/04/2021, às 22:30h

    https://www.saude.pr.gov.br/Pagina/Influenza-Gripe, acessado 09/04/2021, às 22: 35h

    https://www.sanoficonecta.com.br/artigos/importancia-da-vacina-contra-gripe-em-criancas-em-tempos-de-covid-19

    https://coronavirus.saude.gov.br/sobre-a-doenca

     

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