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    O que é um medicamento referência, similar e genérico?

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    Uma das armas mais importantes do paciente no combate a todo o tipo de doença é a informação. Por isso, é importante que, durante a consulta, todas as dúvidas sejam tiradas na presença do médico, especialmente no que tange as opções na hora de comprar o remédio prescrito nas farmácias, já que a substituição incorreta pode trazer prejuízos ao tratamento. Nesse universo, temos os remédios referência, similar e genéricos. Afinal, o que significa cada um desses termos?

    O que são medicamentos referência, similares e genéricos?

     

    Os medicamentos referência, também conhecidos como “de marca”, são aqueles que, quando descobertos por meio de testes laboratoriais de comprovada eficácia, são registrados no órgão federal responsável pela vigilância sanitária do país, no caso do Brasil, Anvisa. O processo é relativamente demorado, geralmente levando mais de um ano, e o custo dos testes e pesquisas necessários para validar a medicação costumam ser embutidos no preço.

    Os medicamentos similares são essencialmente idênticos aos medicamentos referência em termos de administração, indicação terapêutica e posologia, passando inclusive pelos mesmos testes laboratoriais. A Anvisa permite algumas diferenças superficiais entre eles e os de referência, como o tamanho, prazo de validade, rotulagem e embalagem, mas a diferença mais significativa é apenas no nome comercial da medicação.

    Por fim, temos os medicamentos genéricos, que abandonam os nomes de marcas e são vendidos com o nome do princípio ativo, que é o mesmo dos remédios referência e similares. Identificados por uma tarja amarela na embalagem, com uma letra G, esses medicamentos são também aprovados pela Anvisa, mas por serem produzidos após a renúncia ou expiração das patentes farmacêuticas, geralmente são bem mais baratos que os equivalentes similares e referência.

    Por isso, a substituição de medicamentos referência por seus equivalentes similares e genéricos é segura. “Os medicamentos genéricos e similares podem ser considerados ‘cópias’ do medicamento de referência. Para o registro de ambos medicamentos, genérico e similar, há obrigatoriedade de apresentação dos estudos de biodisponibilidade relativa e equivalência farmacêutica”, informa o portal da Anvisa.

    A importância do médico

     

    A substituição de medicamentos de forma indiscriminada e o uso incorreto dos remédios são casos sérios na saúde pública: 76% dos brasileiros consomem medicamentos prescritos por pessoas não qualificadas e 32% declaram aumentar as doses recomendadas anualmente por conta própria. O resultado é alarmante, com cerca de 24 mil brasileiros morrendo por ano devido a intoxicação medicamentosa.

    Por isso, o médico é a figura central desse processo, já que é a única pessoa com conhecimento clínico e do paciente para recomendar o tratamento mais seguro e eficaz. Durante a consulta, o paciente não deve ter vergonha ou medo de perguntar, afinal, quanto maior a compreensão sobre o tratamento, maior a adesão e as chances de êxito.

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