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    Pesquisa clínica: Como são escolhidos os participantes?

    Cuidados e Bem-estar
    Segurança para o Paciente

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    A pesquisa clínica depende da participação de pessoas dispostas a se submeterem aos testes que precisam ser realizados durante o processo de desenvolvimento de determinado medicamento e a escolha desses indivíduos se baseia em alguns critérios. Afinal, nem todos possuem condições ideais ou adequadas para fazer parte desse tipo de projeto.

     

    Participante deve preencher todos os critérios para participar de pesquisa clínica

     

    “A escolha dos participantes é de responsabilidade do médico investigador principal (o pesquisador). Ele segue os critérios aprovados no protocolo do estudo. Esses critérios definem qual o tipo de paciente será mais adequado para responder a questão que o estudo se propõe. Os participantes têm que preencher todos os critérios existentes, caso contrário, a pesquisa pode não ser válida”, afirma o infectologista Eduardo Franco Motti.
    Segundo o especialista, esses critérios definem a faixa de idade, o diagnóstico da doença que será tratada, o tempo de doença, a intensidade, os medicamentos já utilizados, etc. “O que se procura é reunir um grupo de participantes com características de doença parecidas, para verificar como será a resposta ao tratamento que está sendo desenvolvido”.

     

    Características importantes do participante da pesquisa clínica

     

    Algumas características dos participantes são importantes em todos os estudos, principalmente a capacidade de entender o que é a pesquisa da qual vão participar, suas obrigações e seus direitos. Tudo isso está explicado no termo de consentimento que deve ser lido, compreendido e assinado na primeira visita do indivíduo ao centro de pesquisas.
    “Além disso, é essencial que as pessoas possam seguir o calendário das visitas aos centros, realizar os exames necessários e tomar os medicamentos da pesquisa conforme indicado. Enfim, o participante ideal é aquele que entende e se engaja com a pesquisa e a equipe do pesquisador”, completa Motti.

     

    Dr. Eduardo Franco Motti é infectologista, graduado e pós-graduado pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP). CRM-SP: 34165
    Foto: Shutterstock

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