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    Todos os medicamentos precisam passar por pesquisas clínicas antes de serem liberados?

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    Para que um medicamento em desenvolvimento possa ser lançado no mercado, ele precisa passar pela pesquisa clínica, que é o processo que testa o remédio e seus efeitos para confirmar se está apto ou não para o consumo em larga escala. As pesquisas clínicas são um procedimento padrão para todo e qualquer novo medicamento que tem como objetivo ser comercializado futuramente.

     

    Importância da pesquisa clínica ser obrigatória

     

    “Todos os medicamentos, sem exceção, precisam passar por pesquisas clínicas. Nenhum novo medicamento pode ser liberado para uso pela população sem os estudos adequados”, afirma o infectologista Eduardo Motti. A pesquisa clínica é um processo feito em fases sequenciais bem organizadas para garantir a melhor investigação possível.  
    Conforme explica o especialista, tantos os médicos, quanto os governos, através de órgãos como a ANVISA, exigem a realização de estudos prévios para conhecer os efeitos benéficos e os possíveis efeitos colaterais de um novo medicamento, antes de terem o registro para comercialização.

     

    Perigos em não fazer as pesquisas clínicas

     

    Se um medicamento em desenvolvimento não passasse por esse tipo de avaliação e fosse introduzido no mercado, isso, naturalmente, implicaria em um risco enorme para os consumidores, já que poderiam estar em contato com um produto prejudicial à sua saúde. Mesmo que o remédio estivesse impecável, pronto para o consumo, sem a chancela da pesquisa ele continua sendo um risco.
    “Um medicamento que não foi adequadamente estudado antes de seu uso em larga escala, corre o risco de prejudicar as pessoas, ou por não ter o efeito pretendido (como por exemplo, o recente episódio da ‘pílula do câncer’, que foi usada antes de realizados os estudos), ou por levar a efeitos colaterais (como no caso de vários remédios que são retirados do mercado depois do lançamento porque apresentam efeitos adversos graves)”.

     

    Dr. Eduardo Franco Motti é infectologista, graduado e pós-graduado pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP). CRM-SP: 34165
    Foto: Shutterstock

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