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    Confie em seu médico: por que pode ser arriscado substituir um remédio?

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    Imagine o seguinte cenário: Seu médico prescreveu um determinado remédio para seu quadro clínico. Ao pesquisar o preço da medicação, encontrou uma alternativa com um valor mais em conta e optou por levá-la. Apesar de ser indicada para o mesmo problema, será que há riscos em usar algo diferente do recomendado pelo profissional? A médica Dra. Sara Bragança explica que cada remédio é indicado de acordo com fatores inerentes a cada paciente. Entenda os riscos dessa substituição sem ajuda médica.

    Por que um remédio e não o outro?

     

    O sucesso de um tratamento médico começa na relação de confiança e transparência entre profissional e paciente. Por isso, ao recomendar uma medicação, o médico leva em conta os sintomas relatados, exame físico , exames complementares (se for o caso), outras patologias concomitantes e medicamentos que o paciente já esteja tomando. “Cada medicação tem uma função, uma dosagem e posologia diferentes e todos esses fatores são muito importantes na escolha da medicação adequada”.

    Na farmacologia, existem os remédios referência, os similares e os genéricos, que utilizam os princípios ativos dos medicamentos referência. No entanto, é fundamental que o paciente tire suas dúvidas sobre as possíveis alternativas e substituições diretamente com o médico, para evitar riscos desnecessários.

    Substituir um remédio é perigoso?

     

    Ao substituir uma medicação por conta própria, seja qual for o motivo, o paciente está assumindo riscos sérios, já que elas devem ser tomadas de acordo com todas as orientações médicas, desde a quantidade correta aos intervalos entre as doses. “Quando não são respeitadas, o risco para o paciente é enorme”, explica. “Além de não haver melhora dos sintomas, pode ocorrer o agravamento dos mesmos, interação medicamentosa não recomendada, insuficiência renal, hepatite medicamentosa, aumento de resistência de bactérias e alergias”.

    E se a medicação causar sintomas adversos?

     

    Mesmo sendo recomendado pelo profissional, pode acontecer da medicação causar efeitos indesejáveis. Para isto, Dra. Sara orienta comunicar o médico que prescreveu a medicação o quanto antes. “Se esse contato não for possível, o paciente deve procurar um serviço médico mais próximo de sua residência. Em casos mais urgentes, como o aparecimento de alergia medicamentosa, o remédio deve ser imediatamente descontinuado e o paciente deve procurar auxílio médico”.

    Construindo uma relação de confiança

     

    A prescrição de um remédio está muito relacionada não só a fatores examinados pelo médico, como às informações narradas pelo próprio paciente. Desta forma, é preciso cooperação e transparência de ambas as partes. “A função do paciente é relatar, sem omitir, tudo relacionado ao quadro clínico e as perguntas da anamnese do médico, assim como cumprir com rigidez todas as orientações em relação ao tratamento”, explica a médica.

    Já a função do profissional, de acordo com Sara,  é escutar as queixas, examinar, solicitar exames complementares e também orientar sobre cada plano do tratamento traçado, sempre mantendo o paciente informado. “Esse elo de confiança é fundamental em qualquer tipo de tratamento, principalmente em patologias de tratamentos longos como hipertensão, diabetes e doenças renais, por exemplo”, conclui.

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