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    Como um médico deve fazer com que um paciente supere a vergonha de falar sobre uma doença?

    Cuidados e Bem-estar
    Segurança para o Paciente

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    É muito comum que pacientes não fiquem à vontade para falar sobre o que estão sentindo com outras pessoas e até mesmo com um médico. No entanto, a vergonha de se expressar no consultório, que ocorre por diversas razões, pode ser um entrave para o tratamento. Por isso é fundamental que a relação entre médico e paciente seja a mais franca possível, para que a comunicação prevaleça diante de possíveis constrangimentos.

     

    Atitudes que médico e paciente devem ter para que tratamento tenha sucesso

     


    “Via de regra, a boa relação entre médico e paciente deve ser cordial, respeitosa, ética e honesta. Quando estes pilares estão presentes, não é necessário nenhuma abordagem mágica nem estratégia especial para que o médico consiga as informações corretas e examine o paciente adequadamente. Afinal, ele e o paciente estão do mesmo lado com um objetivo comum”, avalia a dermatologista Alexandra Bononi.

    O papel do médico seria, segundo Alexandra, fazer as perguntas corretas, ter paciência em ouvir e direcionar as perguntas no intuito de ter o máximo de informações possíveis para fazer o diagnóstico correto. Já o paciente deve ser o mais preciso que puder em relação a cada sintoma, justamente para que o profissional possa realizar seu trabalho da melhor maneira possível, o que beneficia ambas as partes.

     

    Paciente deve dar ao médico o máximo possível de informações

     


    Quanto mais informações e dados o paciente der em relação ao que está sentindo, seu meio ambiente, hábitos, enfim, tudo o que acontece ao seu redor, mais chances ele terá de ser diagnosticado corretamente, o que é vital para o sucesso do tratamento. “E esse sucesso só será atingido se o paciente de fato melhorar. Este é o objetivo da medicina existir. É o desejo e realização máximos do médico e do paciente”, diz Alexandra.

    Não seguir as recomendações médicas à risca também atrapalha o tratamento e pode contribuir para agravar o quadro do paciente. “É fundamental, acima de tudo, que o paciente forneça ao médico informações que sejam verdadeiras. Também deve-se colaborar no exame clínico, fazer os exames complementares quando estes forem necessários, enfim, seguir o tratamento rigorosamente”, completa a dermatologista.

     

     

    Foto: Shutterstock

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