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    Parasitoses intestinais frequentes oferecem riscos graves às crianças?

    Saúde Infantil

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    As parasitoses intestinais são infecções causadas por vermes e protozoários que afetam o sistema gastrointestinal. Entre as mais comuns nas crianças, segundo a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), estão a giardíase, o amarelão, a teníase e a amebíase. Nessa fase da vida, é importante saber como prevenir os filhos das parasitoses, que podem oferecer riscos graves à saúde dos pequenos se contraídas frequentemente. 

    Parasitoses intestinais frequentes atrapalham o crescimento das crianças


    “Parasitoses intestinais frequentes podem levar a quadros mais graves, como anemia, perda de peso e até desnutrição”, afirma a pediatra Flávia Bello. Quando o parasita provoca também a anemia ferropriva, caracterizada pela deficiência de ferro, a criança pode ter problemas com o aprendizado e com o
    desenvolvimento do organismo
    Por isso, é importante procurar ajuda médica assim que perceber os sintomas ou assim que a criança se queixar. “Os sintomas mais comuns em crianças são diarreia, flatulência, dor abdominal, vômitos e coceira no ânus”, informa a profissional, que lembra que esses não são os únicos sintomas, já que cada parasita tem uma sintomatologia específica. 

    Saiba como são feitos a prevenção e o tratamento dessas infecções


    Para
    evitar as parasitoses intestinais frequentes, as crianças devem contar com a ajuda dos pais, que têm noções melhores de higiene e limpeza, fundamentais na prevenção desses problemas. “Devemos sempre lavar muito bem os alimentos, evitar comer em locais que não sabemos a procedência dos alimentos, oferecer sempre água potável e higienizar muito bem as mãos, principalmente depois de usar o banheiro e antes de comer”, recomenda Doutora Flávia. 
    Já o tratamento irá variar de acordo com o tipo de parasita responsável pelo quadro infeccioso. A maior parte dos casos envolve antiparasitários específicos e medicamentos para aliviar os sintomas, como antigases, antidiarreicos e antiespasmódicos. As medidas de prevenção também são importantes para evitar a autoinfestação e, com a ajuda de um pediatra, deve-se reforçar a alimentação e a ingestão de água para evitar a desnutrição. 

    Dados da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP):
    https://www.sbp.com.br/especiais/pediatria-para-familias/doencas/parasitoses-intestinais/
    Foto: Shutterstock

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