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    Câncer de mama: Por que é importante continuar o tratamento mesmo depois da última sessão de quimioterapia?

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    De acordo com dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA), o câncer de mama é o segundo tipo de câncer mais comum nas mulheres, perdendo apenas para o câncer de pele não melanoma. Ele é mais frequente a partir dos 40 anos de idade e pode exigir tratamento intensivo. Uma das formas de combater a doença é a quimioterapia, mas mesmo após a última sessão, algumas medidas podem continuar sendo importantes para o tratamento do câncer de mama. A oncologista Alice Garcia conversou com a equipe do Cuidados Pela Vida sobre o assunto. Confira!

    Quimioterapia é medida importante para tratamento do câncer de mama

     

    A especialista explica que, como o câncer pode se desenvolver de formas variadas, o tratamento varia muito: “O câncer não é uma doença única. Cada órgão pode ter tipos diferentes de câncer com comportamento e tratamento diferentes entre si. Há vários tipos de câncer de mama, como ductal, lobular, anaplásico”. Os métodos terapêuticos também podem depender do estágio em que o câncer se encontra, ou seja, se a doença está em fase inicial ou mais avançada. 
    Um desses métodos é a quimioterapia. De acordo com Dra. Alice, a fase da quimioterapia é muito importante para a recuperação do câncer de mama e deve ser respeitada. “A quimioterapia tem um papel fundamental no tratamento e na cura do câncer de mama em vários estágios da doença. Embora as pesquisas apontem para novos rumos de tratamento, como hormonioterapia, inibidores da enzima PARP e imunoterapia, a quimioterapia ainda tem um papel muito importante na condução do câncer de mama”, diz a oncologista. 

    Tratamentos para câncer de mama podem incluir medicação oral ou venosa

     

    Mas, o fim da quimioterapia não significa que o tratamento do câncer de mama acabou. “Nos tumores que expressam receptor de hormônio, o tratamento se estende por cinco ou dez anos, utilizando bloqueio hormonal via oral. Em tumores chamados de triplo negativos (sem expressão de receptor hormonal), se utiliza a imunoterapia isolada (via venosa) até completar um ano de tratamento, após a quimioterapia. Em tumores que expressam o gene HER 2, também se estende o tratamento venoso até completar um ano com um medicamento da classe dos anticorpos monoclonais”, diz Dra. Alice. 
    Todo esse cuidado e as diferentes abordagens têm como principal objetivo melhorar a qualidade de vida da paciente e garantir a remissão do câncer de mama. A médica ressalta que a doença tem cura e que a detecção precoce aumenta e muito as chances de sucesso no tratamento. “A paciente deve sempre ser seguida de perto pelo seu oncologista, fazendo exames de rotina e reportando a ele qualquer mudança que observe no seu organismo. Na verdade, todo o empenho dos médicos é para que a paciente volte a ter uma vida normal e plena”, explica a profissional. 
    “Quando o médico escolhe o melhor tratamento para sua paciente, ele explica cada um dos possíveis efeitos colaterais e de que forma eles serão enfrentados. O fato é que hoje, com toda a tecnologia disponível, está muito mais fácil enfrentar os efeitos adversos do tratamento e as pacientes conseguem manter sua qualidade de vida, podendo, inclusive, continuar trabalhando ou cuidando da sua família com a mesma energia de antes do diagnóstico”, finaliza Dra. Alice. 

    Dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA): 
    https://www.inca.gov.br/controle-do-cancer-de-mama/dados-e-numeros/incidencia

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