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    Xaropes podem ajudar a tratar todos os tipos de tosse?

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    A tosse, geralmente, é uma resposta do organismo a irritações no trato respiratório e pode ter muitas causas. Alergias respiratórias, refluxo gastroesofágico, doenças pulmonares, cardíacas, imunológicas e infecções das vias aéreas, como sinusite, resfriado e gripe, são algumas. Apesar de muitas pessoas utilizarem os xaropes para aliviar o sintoma, eles nem sempre são a opção mais indicada.

    Uso de xaropes sem acompanhamento médico pode esconder doenças


    A tosse pode interferir bastante na rotina, provocando falta de ar, atrapalhando a dormir, a trabalhar e a estudar. Ainda assim, é mais seguro e eficiente consultar um médico antes de iniciar o consumo de xaropes. “É importante investigar a causa da tosse para que se possa definir o tratamento mais adequado, já que existem inúmeras opções de medicamentos”, explica a otorrinolaringologista Luísi Rabaioli.

    A tosse seca costuma se relacionar a quadros alérgicos e irritativos, como rinite ou refluxo gastroesofágico. Já a tosse produtiva pode sugerir quadros infecciosos. O uso dos xaropes pode reduzir o incômodo do sintoma, mas a automedicação pode mascarar alguma doença. Existem problemas de saúde, como o refluxo gastroesofágico, que se manifestam com tosse. Nestes casos, tratar apenas a tosse não será suficiente.

    Cada xarope tem uma função diferente


    Segundo a otorrinolaringologista, o termo “xarope” se refere às medicações na forma líquida, mas nem todas são iguais. Cada xarope é composto de princípios ativos próprios, tem objetivos diferentes e deve ser utilizado em situações específicas. “Os principais tipos são: expectorantes e mucolíticos, antitussígenos, antialérgicos e antibióticos”, afirma a médica.

    Os expectorantes e mucolíticos ajudam a reduzir o desconforto, tornando a secreção mais fluida e facilitando a expectoração. “Os antialérgicos são usados nos casos de alergias respiratórias e os antibióticos, quando existe alguma infecção bacteriana associada”, diz a especialista. Há também os antitussígenos que agem diretamente no estímulo da tosse, reduzindo o sintoma.
    Dra. Luísi Rabaioli é otorrinolaringologista, formada em Medicina pela Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre e atende em Novo Hamburgo (RS). CRM-RS: 36861
    Foto: Shutterstock

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