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    Pré-natal: qual é a importância do acompanhamento médico?

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    O pré-natal é o acompanhamento que a mulher faz com seu ginecologista e obstetra, a partir do momento em que descobre que está esperando um filho. A gestante passa, então, a fazer consultas frequentes com o médico para avaliar peso, pressão arterial e medição da altura do útero. O ideal é que sejam feitas, pelo menos, seis consultas antes do parto.

     

    Pré-natal ajuda a diagnosticar e tratar doenças

     


    Ao descobrir a gravidez, a assistência pré-natal adequada ajuda a acompanhar o desenvolvimento do filho e é capaz de
    prevenir e tratar precocemente uma série de doenças, tanto na gestante quanto no bebê. “As principais doenças que podem ser detectadas e tratadas durante o pré-natal são hipertensão arterial, eclâmpsia, anemia, diabetes e infecções vaginais e urinárias”, afirma o ginecologista e obstetra Edilson Ogeda.
    No entanto, de acordo com o profissional, antes mesmo de engravidar, a mulher já deve visitar um médico para acompanhar sua saúde, avaliar o melhor momento para ter um filho e até entender como é o processo da gestação. “É importante que a mulher, quando decide seguir o desejo de engravidar, escolha o médico com o qual já tenha desenvolvido uma relação de confiança”, explica o especialista.

     

    Quais exames fazem parte do pré-natal?

     


    Durante as consultas do pré-natal, uma série de exames também deve ser feita, dentro do período certo e com objetos específicos. No primeiro mês, por exemplo, é preciso saber o tipo sanguíneo da futura mãe, verificar bactérias e
    vírus que possam passar para o bebê por meio da placenta ou durante o parto, como os que causam herpes, sífilis, rubéola, hepatites B e C e AIDS.

    “A tipagem de sangue ABO e fator Rh é feita para investigar se a gestante é Rh negativo. Caso seja, é necessário tomar uma vacina para evitar que seu organismo ataque os glóbulos vermelhos do filho”, afirma o obstetra. Já o hemograma permite diagnosticar anemia e infecções que possam prejudicar o bebê.

    No segundo mês, o ultrassom transvaginal avalia a localização da gravidez e verifica se a mulher está esperando gêmeos ou um único filho. No sexto mês, é feito o teste O’Sullivan, que detecta a ocorrência de diabetes gestacional, que pode gerar complicações no parto, hipoglicemia e dificuldades respiratórias no bebê. Já o ultrassom morfológico com doppler analisa os ossos, órgãos e fluxo de sangue na criança, no cordão umbilical e nas artérias uterinas.

     

     

     

    Foto: Shutterstock

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