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    Exercícios aeróbicos em jejum ajudam a emagrecer?

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    Andar, correr, pedalar, nadar, esquiar, patinar e remar são exemplos de exercícios aeróbicos. Praticá-los regularmente é uma das principais maneiras de emagrecer. “Emagrecer é o resultado das calorias que são consumidas versus as calorias que são gastas e o exercício é um dos responsáveis por gastar mais calorias em menor tempo”, explica o Dr. João Felipe Franca.

    Exercícios aeróbicos só devem ser praticados em jejum por atletas


    Algumas pessoas acreditam que é possível potencializar os efeitos emagrecedores dos exercícios praticando-os em jejum. Não é bem assim. “Estudos mostram que fazer exercício em jejum não emagrece e pode até ter efeito contrário”, alerta o profissional. Este tipo de técnica deve ser adotado somente por atletas preparados ou em situações extremas. Para outros praticantes, há riscos para o corpo.

    Ao praticar uma atividade física de baixa intensidade em jejum, o corpo procura as gorduras como fonte de energia, mas o gasto calórico também é baixo. Já nos exercícios mais intensos, as gorduras ficam de lado e os carboidratos são utilizados como principal fonte de energia. Mas, em jejum, há poucos carboidratos disponíveis, favorecendo um quadro de hipoglicemia.

    Em jejum, exercícios aeróbicos podem provocar hipoglicemia


    “Fazer exercício em jejum pode representar risco de
    hipoglicemia, quando há baixa concentração de glicose no sangue, e o exercício acaba não sendo bem feito ou acaba não sendo cumprido na sua totalidade, tanto por queda de performance quanto por falta de combustível”, afirma João Felipe. Fraqueza, desmaios, dor nos músculos e perda de massa magra são algumas das possíveis consequências.
    A melhor forma de emagrecer sem prejudicar o corpo é manter um estilo de vida saudável, como recomenda o médico: “Movimentar-se cada vez mais, praticar exercícios com intensidade apropriada e, muito importante, não se machucar! Dormir bem por seis ou oito horas, tentando manter regularidade na hora de dormir e de acordar”. O especialista ainda considera importante comer menos, mas com mais qualidade, fazer a última refeição do dia de duas a três horas antes de dormir, reduzir o sal e as bebidas alcoólicas.

     

    Foto: Shutterstock

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